Êxito de bilheteira em Inglaterra, o posterior sucesso de "Bend It Like Beckham" nos EUA levou já a comparações com o "fenómeno" "Viram-se Gregos Para Casar". De facto, as semelhanças são óbvias (e as razões do fascínio exercido por ambos permanecem igualmente um mistério): duas comediazinhas frouxas que abordam, sem grande interesse, o choque de culturas e o confronto entre modernidade e tradição, com um toque de "exotismo" à mistura (os imigrantes gregos são aqui substituídos pelos indianos, mas o retrato caricatural é o mesmo). No caso do filme de Gurinder Chadha, estamos perante um cruzamento, politicamente correcto q.b., entre o filme de desporto e o "teen movie" que se limita a repetir os "clichés" mais batidos de cada género, sem ponta de originalidade (salvo o aliciante de ver Jonathan Rhys-Meyers, Brian Slade/David Bowie "himself", como treinador da bola...). Enfim, Beckham merecia melhor do que este chuto ao lado.

Êxito de bilheteira em Inglaterra, o posterior sucesso de "Bend It Like Beckham" nos EUA levou já a comparações com o "fenómeno" "Viram-se Gregos Para Casar". De facto, as semelhanças são óbvias (e as razões do fascínio exercido por ambos permanecem igualmente um mistério): duas comediazinhas frouxas que abordam, sem grande interesse, o choque de culturas e o confronto entre modernidade e tradição, com um toque de "exotismo" à mistura (os imigrantes gregos são aqui substituídos pelos indianos, mas o retrato caricatural é o mesmo). No caso do filme de Gurinder Chadha, estamos perante um cruzamento, politicamente correcto q.b., entre o filme de desporto e o "teen movie" que se limita a repetir os "clichés" mais batidos de cada género, sem ponta de originalidade (salvo o aliciante de ver Jonathan Rhys-Meyers, Brian Slade/David Bowie "himself", como treinador da bola...). Enfim, Beckham merecia melhor do que este chuto ao lado.