Centenas de bombeiros em operações de rescaldo e vigilância
Segundo o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) não havia conhecimento hoje de manhã de qualquer reacendimento de envergadura.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Segundo o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) não havia conhecimento hoje de manhã de qualquer reacendimento de envergadura.
Dada a dimensão da vaga de incêndios, foram envolvidos nas operações contra as chamas, além dos bombeiros, centenas de militares e soldados da GNR.
Durante duas semanas o território português foi assolado por uma onda de calor que bateu recordes em termos de duração e valores máximos.
No dia 1 de Agosto, os termómetros subiram até aos 47,3 graus na Amareleja. No mesmo dia, registava-se em Portalegre a temperatura mínima mais alta até hoje - 30,7 graus.
A vaga de calor criou condições para uma série de incêndios. Em 18 distritos, apenas o de Aveiro não registou incêndios de grande envergadura.
Segundo dados oficiais, revelados na quinta-feira, registaram-se 18 mortos e as chamas consumiram 215 mil hectares de floresta, sem contar com os fogos no Algarve.
A Polícia Judiciária está a trabalhar em 93 investigações relacionadas com o crime de fogo posto e já deteve 60 pessoas por suspeita de terem incendiado matas e florestas. Vinte dos detidos ficaram em prisão preventiva.