Londres vai pedir levantamento das sanções contra a Líbia
“A Líbia aceitou a responsabilidade por esta atrocidade. Ao mesmo tempo aceitou dar uma compensação substancial aos familiares dos que foram mortos. E renunciou ao terrorismo aceitando cooperar com todas as investigações ligadas a Lockerbie", afirma, em comunicado, o ministro-delegado do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, Denis MacShane.
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“A Líbia aceitou a responsabilidade por esta atrocidade. Ao mesmo tempo aceitou dar uma compensação substancial aos familiares dos que foram mortos. E renunciou ao terrorismo aceitando cooperar com todas as investigações ligadas a Lockerbie", afirma, em comunicado, o ministro-delegado do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, Denis MacShane.
De acordo com MacShane, “a Líbia respondeu a todas as exigências do Conselho de Segurança das Nações Unidas” a propósito do caso Lockerbie.
Para o mesmo responsável, o reconhecimento oficial e formal da Líbia pela sua responsabilidade no atentado terrorista, através de uma carta enviada ontem às Nações Unidas, “marca o regresso do país à comunidade internacional”.
Um Boeing 747 da companhia norte-americana Pan Am, que ligava Londres a Nova Iorque, explodiu em pleno voo no dia 21 de Dezembro de 1988 sobre localidade escocesa de Lockerbie. Morreram 270 pessoas.