Bush diz que apagão é sinal de alerta para modernizar rede eléctrica do país

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As autoridades ainda não conhecem as causas do corte de electricidade, tendo já sido aberta uma investigação George Widman/AP

"É um sinal de alarme para nos incitar a modernizar o nosso sistema de distribuição de electricidade", considerou o Presidente, num discurso proferido na Califórnia, durante a sua visita ao Parque Nacional das montanhas de Santa Monica.

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"É um sinal de alarme para nos incitar a modernizar o nosso sistema de distribuição de electricidade", considerou o Presidente, num discurso proferido na Califórnia, durante a sua visita ao Parque Nacional das montanhas de Santa Monica.

Bush agradeceu aos cerca de 50 milhões de cidadãos afectados pelo corte de energia por terem mantido a calma e às autoridades pela sua prestação.

De momento, ainda são vários os bairros de Nova Iorque que continuam sem luz. O metropolitano nova-iorquino continua fechado e os autocarros circulam com uma frequência reduzida. O tráfego aéreo na região está ainda fortemente perturbado.

Esta tarde, o autarca de Nova Iorque, Michael Bloomberg, garantiu que a próxima segunda-feira será um dia normal para os habitantes da cidade.

As situações mais complicadas viveram-se em Cleveland, Ohio, onde o corte de electricidade obrigou as estações de bombagem de água a suspenderem actividade, privando milhões de habitantes de água potável. Os serviços municipais, assistidos pela guarda nacional estão a distribuir água aos residentes.

No Connecticut, as autoridades estão a apelar aos habitantes para reduzirem o consumo de electricidade ao mínimo, numa tentativa de reparar uma linha de alta tensão.

Autoridades ainda desconhecem causas do apagão

Hoje, as autoridades ainda não conhecem as causas do corte de electricidade, tendo já aberta uma investigação. Bloomberg considera que a fonte dos problemas - que evoluiram depois em cadeia, obrigando ao encerramento de sete centrais nucleares - deve ser procurada no Canadá. Por seu lado, Ernie Eves, primeiro-ministro de Ontario, defende que a origem está no outro lado da fronteira, nos Estados Unidos.

Os serviços do primeiro-ministro canadiano, Jean Chrétien, e do Ministério canadiano da Defesa estimam que o corte de electricidade poderá ter sido originado numa falha de uma central na Pensilvânia.