PS e PCP exigem mais investimentos para o distrito do Porto
No seu último acto político antes de férias, Ferro Rodrigues visita amanhã o distrito do Porto, que o PS local considera ser a região mais penalizada pela política da maioria PSD/CDS-PP.
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No seu último acto político antes de férias, Ferro Rodrigues visita amanhã o distrito do Porto, que o PS local considera ser a região mais penalizada pela política da maioria PSD/CDS-PP.
"Temos de evitar que o primeiro-ministro venha aqui e se limite a fazer um número para o povo, sem resolver nenhum problema de fundo", afirmou à Lusa Fernando Jesus, dirigente do PS-Porto.
Segundo o responsável, Ferro Rodrigues deverá centrar as suas críticas em duas áreas concretas: a política de acessibilidades e o emprego. Quanto a esta última área, o secretário-geral socialista lembrará que o distrito do Porto é o que apresenta maior taxa de desemprego do país e aquele onde ela está a crescer mais rapidamente.
Também a questão das acessibilidades preocupa o partido, que acusa o Governo de ter parado uma série de investimentos considerados essenciais para a região, caso da circular externa do Porto, onde faltam construir ligações entre Ermesinde, Gondomar, Gaia, Santa Maria da Feira e Espinho.
No mesmo diapasão, o PCP-Porto manifestou hoje receio de que o Conselho de Ministros da próxima quinta-feira não passe de uma "encenação mediática". Pelo contrário, os comunistas portuenses sustentam a urgência de investir mais no distrito para superar a "grave crise social" na região.
Em conferência de imprensa, Jorge Sarabando apresentou dez medidas que o partido considera prioritárias para a região e que gostaria de ver debatidas na reunião governamental. O lançamento de "um "programa de emergência credível, capaz de gerar emprego de qualidade", e a conclusão dos projectos de contrução dos IC 23, 24 e 25 são alguns dos temas que os comunistas gostariam de ver aprovados na reunião.