Carros blindados Chaimite começam a ser substituídos em 2004

Foto
Os carros blindados chaimite ficaram como uma das imagens de marca do 25 de Abril DR

O concurso internacional para a compra de 300 viaturas blindadas de rodas vai ser lançado este Verão, de forma a que a adjudicação seja feita antes do final do ano e o primeiro lote de 31 viaturas possa chegar a Portugal em 2004.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O concurso internacional para a compra de 300 viaturas blindadas de rodas vai ser lançado este Verão, de forma a que a adjudicação seja feita antes do final do ano e o primeiro lote de 31 viaturas possa chegar a Portugal em 2004.

As autoridades portuguesas, acrescentou a mesma fonte, vão convidar o maior número possível de empresas para o concurso, que representa um investimento de 382 milhões de euros ao longo de dez anos.

O plano de compra destas viaturas, ao abrigo da Lei de Programação Militar, prevê que as 300 viaturas sejam entregues a um ritmo de 30 a 40 por ano entre 2004 e 2013.

Partilhando embora uma mesma base, as viaturas receberão adaptações diferentes, conforme se destinem ao transporte de pessoal, a missões de reconhecimento ou a serem viaturas anti-carro.

Para além das 300 viaturas destinadas ao exército, vão ser incluídas mais 20 viaturas destinadas aos fuzileiros navais com características anfíbias.

As prioridades na entrega de viaturas vão para as missões de manutenção de paz em que Portugal se encontra envolvido, tendo o primeiro lote de 31 viaturas a entregar ao exército destino marcado: substituir as Chaimite que se encontram na Bósnia.

As blindadas de rodas Chaimite estão ao serviço do exército português desde o início dos anos 60, tendo intervido nas guerras coloniais em Angola, Moçambique e Guiné transformando-se, depois do 25 de Abril de 1974, numa das imagens de marca da revolução.