Distinguidos 13 projectos para melhorar o espaço escolar
Os trabalhos escolhidos são sobretudo de azulejaria, pintura e escultura. Pretendem melhorar o ambiente escolar e serão passados à prática já no próximo ano lectivo. A ideia é que a intervenção de um artista ou da própria comunidade pode ajudar a sensibilizar a uma maior preservação dos espaços.
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Os trabalhos escolhidos são sobretudo de azulejaria, pintura e escultura. Pretendem melhorar o ambiente escolar e serão passados à prática já no próximo ano lectivo. A ideia é que a intervenção de um artista ou da própria comunidade pode ajudar a sensibilizar a uma maior preservação dos espaços.
As escolas premiadas vão receber um financiamento máximo de 25 mil euros na concretização das maquetes que deram visibilidade aos projectos. Segundo Francisco Simões, membro do júri e escultor, a ideia é "humanizar e valorizar" as escolas com o envolvimento de artistas, alunos, professores, encarregados de educação e cidadãos, bem como estreitar a relação entre obra de arte, artista e população escolar.
Este concurso nacional é bi-anual e teve início em 1991. Dirige-se aos estabelecimentos de ensino básico e secundário. Escultura, pintura e arquitectura são as áreas de intervenção. Os projectos podem ser da autoria de artistas plásticos convidados, professores e alunos.
Na apreciação dos trabalhos, o júri - constituído por cinco artistas plásticos e um sexto elemento em representação do ensino - tem em conta, para além da criatividade e da originalidade, o enquadramento e até mesmo a segurança de algumas peças, uma vez que serão expostas em espaços frequentados por jovens.
Desta vez, a iniciativa contou com 105 candidaturas, 46 das quais são de artistas plásticos convidados pelas escolas. Entre os projectos de autor encontram-se nomes como Alberto Péssimo, David Almeida, Fernando Lenhas, José João Brito, Querubim Lapa, Rosa Godinho e Rui Matos.