Israel aprova "Roteiro" da paz com algumas reservas

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O "Roteiro" da paz - elaborado pelos Estados Unidos, ONU, Rússia e União Europeia e apresentado oficialmente a 30 de Abril - prevê a suspensão total das iniciativas violentas da Intifada, o fim da colonização israelita dos territórios ocupados e a criação de um Estado palestiniano independente, por fases, até 2005.

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O "Roteiro" da paz - elaborado pelos Estados Unidos, ONU, Rússia e União Europeia e apresentado oficialmente a 30 de Abril - prevê a suspensão total das iniciativas violentas da Intifada, o fim da colonização israelita dos territórios ocupados e a criação de um Estado palestiniano independente, por fases, até 2005.

No entanto, esta aprovação foi considerada insuficiente por Nabil Abu Roudeina, conselheiro do Presidente da Autoridade Palestiniana, Yasser Arafat. "A aprovação israelita acompanhada por reservas não é suficiente", declarou Roudeina.

"Queremos que eles aprovem o 'Roteiro' da paz sem condições, como o fizeram os palestinianos", acrescentou.

Paralelamente à aprovação do plano internacional, Israel votou favoravelmente - 16 votos a favor e um contra - uma moção que rejeita o direito de regresso aos cerca de 3,7 milhões de refugiados palestinianos. Esta questão dos refugiados, que deverá ser discutida na terceira e última etapa do plano de paz, constitui o principal obstáculo à aprovação do "Roteiro" de paz pelo Governo israelita. Tudo porque Israel considera que o regresso dos refugiados viria pôr em causa o carácter judaico do Estado.

Ariel Sharon, primeiro-ministro israelita, disse hoje aos seus ministros que o "Roteiro" da paz "é um mal menor", respondendo às críticas da ala mais nacionalista do seu Governo. O líder político garantiu ainda que "nada de nada será decidido sem a aprovação de Israel".

Na sexta-feira, Sharon anunciou que submeteria o "Roteiro" da paz à aprovação do Governo, depois da Casa Branca ter afirmado que as reservas israelitas ao plano - entre dez e 15 - seriam levadas em conta.