Um objecto fascinante

É um filme de "fim", mas também é um filme de "princípio"; ou melhor, hesita entre uma coisa e outra, sem saber aquilo que realmente é, rimando a dúvida semelhante da personagem central de Edward Norton. Escusado será dizer que esse lado mais exposto e mais inconclusivo (num tempo e num espaço em que toda a gente tem irritantemente tantas certezas) é o que faz do filme um objecto fascinante - e é notável como o monólogo final da personagem do pai vem "cobrir" o monólogo anterior da personagem do filho. E Edward Norton continua a afirmar-se como um dos grandes actores do cinema americano contemporâneo.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

É um filme de "fim", mas também é um filme de "princípio"; ou melhor, hesita entre uma coisa e outra, sem saber aquilo que realmente é, rimando a dúvida semelhante da personagem central de Edward Norton. Escusado será dizer que esse lado mais exposto e mais inconclusivo (num tempo e num espaço em que toda a gente tem irritantemente tantas certezas) é o que faz do filme um objecto fascinante - e é notável como o monólogo final da personagem do pai vem "cobrir" o monólogo anterior da personagem do filho. E Edward Norton continua a afirmar-se como um dos grandes actores do cinema americano contemporâneo.