Alegado campo da Al-Qaeda bombardeado no Norte do Iraque
Segundo o capitão Mark Brazelton, que segue a bordo do porta-aviões Theodore Roosevelt, aviões americanos que patrulhavam o espaço aéreo da região indicou que o alvo visado era "um campo terrorista da Al-Qaeda", rede dirigida por Osama bin Laden e acusada por Washington de estar por trás dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001.
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Segundo o capitão Mark Brazelton, que segue a bordo do porta-aviões Theodore Roosevelt, aviões americanos que patrulhavam o espaço aéreo da região indicou que o alvo visado era "um campo terrorista da Al-Qaeda", rede dirigida por Osama bin Laden e acusada por Washington de estar por trás dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001.
O alvo foi bombardeado por três grupos de oito caças-bombardeiros cada um, que lançaram bombas teleguiadas.
"Partimos sem conhecer o alvo e foi apenas no local que o chefe de esquadrilha nos deu as coordenadas", acrescentou Mark Brazelton.
As forças americanas bombardearam por várias vezes, desde o início da guerra, na madrugada de quarta para quinta-feira passadas, posições no Norte do Iraque do Ansar al-Islam, grupo islamista curdo acusado pelos EUA de ter relações com a Al-Qaeda.
Nos primeiros dias da ofensiva surgiram informações de ataques contra posições do Ansar al-Islam (que significa partidários do islão, em árabe), grupo que opera no Curdistão iraquiano, entrincheirado numa pequena região montanhosa situada entre Halabja e a fronteira iraniana, contando com várias centenas de membros e controlando 18 aldeias.
O Ansar al-Islam é acusado pelos EUA de tentar desenvolver armas químicas e de ter ligações com a rede Al-Qaeda de Osama bin Laden, à qual Washington atribui a responsabilidade pelos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001. Aliás, os combatentes do Ansar al-Islam manifestaram-se pela primeira vez nesta altura.
Em Fevereiro, o secretário de Estado americano, Colin Powell, declarou que Bagdad tinha “um agente junto das cúpulas superiores da organização radical Ansar al-Islam”, que chegou a oferecer “asilo à Al-Qaeda na região”.