Demasiado palavroso e sem ritmo
João Botelho enquanto cineasta que acreditava no cinema americano, o de Cukor, o da "screwball comedy", o dos musicais: são referências reconhecíveis em "A Mulher que Acreditava Ser Presidente dos EUA" mas que, no embate com a gravidade da luso-pequenez, não colam, deixando a sensação de que o realizador não sabe muito bem o que fazer com elas além da mera citação. É um filme demasiado palavroso e sem ritmo (coisas complicadas, numa comédia), e se há nele a pretensão de uma crítica ao portugal (com p minúsculo, como Ruy Belo escreveu) dos pequeninos, na senda de "Tráfico", o resultado é uma desorientação que se fica pela superficialidade - das cores e da composição dos planos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
João Botelho enquanto cineasta que acreditava no cinema americano, o de Cukor, o da "screwball comedy", o dos musicais: são referências reconhecíveis em "A Mulher que Acreditava Ser Presidente dos EUA" mas que, no embate com a gravidade da luso-pequenez, não colam, deixando a sensação de que o realizador não sabe muito bem o que fazer com elas além da mera citação. É um filme demasiado palavroso e sem ritmo (coisas complicadas, numa comédia), e se há nele a pretensão de uma crítica ao portugal (com p minúsculo, como Ruy Belo escreveu) dos pequeninos, na senda de "Tráfico", o resultado é uma desorientação que se fica pela superficialidade - das cores e da composição dos planos.