Imocapital já pode exercer opção de compra na Gescartão

Isto porque até ao final do dia de ontem ainda não tinha sido registada a oferta pública de venda (OPV) sobre os 35 por cento do capital ainda detido pelo Estado na Gescartão, 25 por cento destinados ao público em geral e os restantes dez a trabalhadores, emigrantes e pequenos investidores.

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Isto porque até ao final do dia de ontem ainda não tinha sido registada a oferta pública de venda (OPV) sobre os 35 por cento do capital ainda detido pelo Estado na Gescartão, 25 por cento destinados ao público em geral e os restantes dez a trabalhadores, emigrantes e pequenos investidores.

O registo ainda não tinha sido feito, porque, segundo o PÚBLICO apurou, até ontem, ainda não tinha dado entrada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários o relatório e contas da empresa referente ao exercício de 2002, documento necessário ao processo.

Ao não conseguir registar a OPV o Estado poderá acabar ter que vender à Imocapital ao preço da primeira fase de privatização acrescido de juros, valor que ficará abaixo do intervalo entre cinco e oito euros estipulado pelo Governo. Resta agora saber se a Imocapital vai ou não exercer essa opção e se o Governo vai ou não avançar com alguma medida que possa ainda salvaguardar a OPV.

Em declarações ao PÚBLICO, fonte do Ministério da Economia limitou-se a afirmar: "O Estado lançou uma oferta que está em cima da mesa. Não houve nada que o vendedor devesse fazer que não tenha feito".