Saddam Hussein diz que não vai destruir mísseis Al-Samud 2
O líder iraquiano rejeitou a ideia de que os mísseis em causa constituem uma violação das resoluções da ONU, recusando, portanto, cumprir a exigência do chefe da Comissão de Monitorização, Vigilância e Inspecções da ONU (UNMOVIC). Hans Blix escreveu uma carta ao general Amir al-Saadi, conselheiro do Presidente iraquiano, exigindo que a destruição dos Al-Samud 2, cujo alcance ultrapassa os 150 quilómetros autorizados pelas resoluções da ONU, comece até ao próximo sábado, sob a supervisão dos inspectores da UNMOVIC.
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O líder iraquiano rejeitou a ideia de que os mísseis em causa constituem uma violação das resoluções da ONU, recusando, portanto, cumprir a exigência do chefe da Comissão de Monitorização, Vigilância e Inspecções da ONU (UNMOVIC). Hans Blix escreveu uma carta ao general Amir al-Saadi, conselheiro do Presidente iraquiano, exigindo que a destruição dos Al-Samud 2, cujo alcance ultrapassa os 150 quilómetros autorizados pelas resoluções da ONU, comece até ao próximo sábado, sob a supervisão dos inspectores da UNMOVIC.
Para além dos engenhos, Bagdad deverá eliminar elementos essenciais do seu programa de armamento, como câmaras de moldagem para fuselagem e motores importados à margem dos sistemas de controlo da ONU.
Os Al-Samud 2 têm sete metros de comprimento e podem chegar a pesar 300 quilos, movendo-se a combustível líquido.
Na mesma entrevista, que vai ser transmitida na CBS às 23h30 (hora de Lisboa), Saddam desafia o Presidente dos EUA, George W. Bush, para um debate em directo numa televisão internacional. O porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, já reagiu à proposta, garantindo que ela "não é séria".