Clone Eva viaja até aos EUA para provar autenticidade
Brigitte Boisselier, directora da Clonaid, a empresa de biotecnologia ligada à seita dos Raelianos responsável pela alegada geração da criança através da clonagem, explicou ontem à imprensa que o bebé será levado até aos Estados Unidos "a partir de um local não revelado", para, através de uma análise ao ADN, se verificar se o ácido desoxirribonucleico (ADN) da criança é uma réplica exacta do da sua mãe.
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Brigitte Boisselier, directora da Clonaid, a empresa de biotecnologia ligada à seita dos Raelianos responsável pela alegada geração da criança através da clonagem, explicou ontem à imprensa que o bebé será levado até aos Estados Unidos "a partir de um local não revelado", para, através de uma análise ao ADN, se verificar se o ácido desoxirribonucleico (ADN) da criança é uma réplica exacta do da sua mãe.
"Se hoje for recolhida uma amostra, talvez para o fim da semana ou início da próxima se saiba todos os detalhes", disse a directora da Clonaid. Boisselier acrescentou que um pediatra examinou a bebé e que a criança "está bem".
A directora da Clonaid indicou anteriormente que a mãe da bebé é norte-americana, sem avançar com mais pormenores.
A maioria dos especialistas internacionais encara com desconfiança o anúncio desta empresa ligada à seita dos Raelianos, um culto fundado na crença de que os seres humanos foram criados por extraterrestres e que a clonagem será uma forma de alcançar a vida eterna. Além de desconfiança, o anúncio da Clonaid foi recebido a nível internacional com alguma preocupação.
"Se é que houve nascimento, um clone humano estará sujeito a doenças genéticas e degenerativas, à semelhança do que se verifica em clones animais, como a ovelha Dolly, que sofre de envelhecimento precoce", considerou o geneticista português Carolino Monteiro.