O melhor filme do ano
Desta vez trata-se de um perverso conto de Natal, com remissões irónicas para os anjos e outros aparatos míticos de filmes com "Do Céu Caíu uma Estrela". De uma estranha estrutura quase onírica, usando com rigor a costumeira iconografia de um catolicismo "kitsch" de importação pelas Américas, Ferrara consegue o milagre de construir personagens credíveis e comoventes, apesar do tom caricatural que parece invadir tudo. Do filme de "gangsters" guarda sinais, do melodrama um tom surdo e incómodo de excessos não controlados. O resultado é deslumbrante: um grande filme "doente" e redentor em simultâneo.
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Desta vez trata-se de um perverso conto de Natal, com remissões irónicas para os anjos e outros aparatos míticos de filmes com "Do Céu Caíu uma Estrela". De uma estranha estrutura quase onírica, usando com rigor a costumeira iconografia de um catolicismo "kitsch" de importação pelas Américas, Ferrara consegue o milagre de construir personagens credíveis e comoventes, apesar do tom caricatural que parece invadir tudo. Do filme de "gangsters" guarda sinais, do melodrama um tom surdo e incómodo de excessos não controlados. O resultado é deslumbrante: um grande filme "doente" e redentor em simultâneo.