Resultado francamente banal e desinspirado

Podia servir de epíteto a "Possessão", do americano Neil LaBute, que foi a Inglaterra apoderar-se de qualquer coisa, o ideal romântico da época vitoriana e uma certa "britishness" (veja-se a ironia em relação aos americanos), levando consigo dois actores, Eckhart, "habitué" da sua filmografia, e Gwyneth Paltrow, mais transparente que nunca. O resultado é francamente banal e desinspirado, intercalando dois períodos, o século XIX e o presente, para revelar as diferenças entre a paixão pré e pós-Freud. Mas Freud não explica tudo, sobretudo as baboseiras freudianas que o par de protagonistas debita sobre as relações modernas.

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Podia servir de epíteto a "Possessão", do americano Neil LaBute, que foi a Inglaterra apoderar-se de qualquer coisa, o ideal romântico da época vitoriana e uma certa "britishness" (veja-se a ironia em relação aos americanos), levando consigo dois actores, Eckhart, "habitué" da sua filmografia, e Gwyneth Paltrow, mais transparente que nunca. O resultado é francamente banal e desinspirado, intercalando dois períodos, o século XIX e o presente, para revelar as diferenças entre a paixão pré e pós-Freud. Mas Freud não explica tudo, sobretudo as baboseiras freudianas que o par de protagonistas debita sobre as relações modernas.