Promessa não cumprida
A princípio, promete um fôlego, depois não consegue cumprir. Multiplicam-se os "travellings", e as primeiras imagens, na selva justamente, são ambiciosas. Depois percebe-se que releva mais do academismo do que de um olhar sólido: o filme entra em passo de aceleração, "apertando" a narrativa para caber dentro de um formato "standard" (as duas horas de filme). Resta o quê, então? Uma produção irrepreensível que já mereceu o comentário de "nem parecer português" como quem agita estigmas de pobrezinho. É o pior argumento possível, ao serviço de fantasmas do cinema português. Porque "A Selva" é apenas a mais cara produção nacional e isso vê-se.
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A princípio, promete um fôlego, depois não consegue cumprir. Multiplicam-se os "travellings", e as primeiras imagens, na selva justamente, são ambiciosas. Depois percebe-se que releva mais do academismo do que de um olhar sólido: o filme entra em passo de aceleração, "apertando" a narrativa para caber dentro de um formato "standard" (as duas horas de filme). Resta o quê, então? Uma produção irrepreensível que já mereceu o comentário de "nem parecer português" como quem agita estigmas de pobrezinho. É o pior argumento possível, ao serviço de fantasmas do cinema português. Porque "A Selva" é apenas a mais cara produção nacional e isso vê-se.