Compensar o vazio
Talvez o facto de "Por Amor" se passar em Itália e de muitos diálogos serem em italiano contribua para isso, mas a impressão que o filme de Tom Tykwer deixa é a de estarmos perante um aprendiz de Giuseppe Tornatore. É tudo muito certinho, amável, a puxar ao sentimento - o que, se começa por ser aborrecido, depressa se torna enjoativo. É verdade que a dupla de protagonistas (Giovanni Ribisi, um polícia, e sobretudo a magnífica Cate Blanchett, uma "assassina" em fuga) é boa, mas não têm personagens que cheguem para compensar o vazio em que se mexem.
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Talvez o facto de "Por Amor" se passar em Itália e de muitos diálogos serem em italiano contribua para isso, mas a impressão que o filme de Tom Tykwer deixa é a de estarmos perante um aprendiz de Giuseppe Tornatore. É tudo muito certinho, amável, a puxar ao sentimento - o que, se começa por ser aborrecido, depressa se torna enjoativo. É verdade que a dupla de protagonistas (Giovanni Ribisi, um polícia, e sobretudo a magnífica Cate Blanchett, uma "assassina" em fuga) é boa, mas não têm personagens que cheguem para compensar o vazio em que se mexem.