Astrónomos chineses dizem que meteorito não oferece perigo

O vice-presidente do Observatório Astronómico Nacional da China (NAO), Jiang Xiezu, classificou de "irresponsáveis" as notícias que referiam que o asteróide 2002 NT7 poderia colidir com a Terra em 2019. "O asteróide visionado a 9 de Julho a partir do telescópio do Novo México, nos Estados Unidos, foi seguido apenas durante duas semanas e que nesse curto espaço de tempo não pode ser feita qualquer teoria fiável", defendeu aquele responsável.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O vice-presidente do Observatório Astronómico Nacional da China (NAO), Jiang Xiezu, classificou de "irresponsáveis" as notícias que referiam que o asteróide 2002 NT7 poderia colidir com a Terra em 2019. "O asteróide visionado a 9 de Julho a partir do telescópio do Novo México, nos Estados Unidos, foi seguido apenas durante duas semanas e que nesse curto espaço de tempo não pode ser feita qualquer teoria fiável", defendeu aquele responsável.

A notícia foi amplamente divulgada, na semana passada, e referia-se a um asteróide com dois quilómetros de largura, detectado e identificado por astrónomos do Projecto Lincoln para a Observação dos Asteróides Próximos da Terra. A informação revelada era que a massa rochosa se encontrava a cerca de 135 milhões de quilómetros do nosso planeta e que demorava 837 dias a dar uma volta em redor do Sol.

Um outro astrónomo chinês, o prestigiado Zhu Jin, defendeu a opinião de que "nenhum meteorito representa uma ameaça para a Terra num futuro próximo". "Os astrónomos observaram 375 mil meteoritos e asteróides desde 1801, fazendo previsões sobre a trajectória de aproximadamente 44 mil, e nenhum se estava a dirigir para a Terra", referiu o astrónomo.

De acordo com os cálculos apresentados pelos cientistas, o impacto do NT7 sobre o nosso planeta seria a uma velocidade de 28 quilómetros por segundo, capaz de destruir um continente e causar alterações climáticas.