Leilão da Molin anulado
Em fax enviado ao Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Norte (Sinorquifa), a sociedade leiloeira informa que irá "suspender toda a actividade relacionada com as vendas falimentares, nas quais se inclui a da Molin", na sequência da detenção, em prisão preventiva, de um dos representantes da empresa, alegadamente envolvido no cambão do Tribunal de Falências de Gaia.
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Em fax enviado ao Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Norte (Sinorquifa), a sociedade leiloeira informa que irá "suspender toda a actividade relacionada com as vendas falimentares, nas quais se inclui a da Molin", na sequência da detenção, em prisão preventiva, de um dos representantes da empresa, alegadamente envolvido no cambão do Tribunal de Falências de Gaia.
Do leilão da próxima quarta-feira constavam diversos lotes de produtos acabados que ainda se encontram no armazém da Molin: esferográficas, canetas, marcadores, réguas e estiradores, num valor base de licitação de 850 mil euros. A retirada da Sociedade Nacional de Leilões de todo o processo - estava agendado para Setembro um novo leilão, desta feita das instalações, equipamentos industriais e automóveis da empresa, a promover pela mesma leiloeira - coloca em risco a própria graduação dos créditos da empresa, falida em Julho de 2001. E vem impossibilitar a colocação dos produtos Molin no mercado, a tempo das vendas relativas ao regresso às aulas.
A complicar ainda mais a situação, o liquidatário judicial da Molin está incontactável desde a passada semana. "Devia ser convocada, de imediato, uma reunião da comissão de credores", reclama o Sinorquifa, solicitando uma intervenção urgente da juíza do tribunal de Gaia. "A juíza não se pode demitir do processo."