Bush ameaça usar todos os meios ao seu alcance para derrubar Saddam Hussein
Numa conferência de imprensa na Casa Branca, após um fim-de-semana prolongado devido ao feriado do 4 de Julho, Bush reiterou que um dos objectivos da política internacional norte-americana passa pelo afastamento do líder iraquiano, há décadas no poder. "Iremos usar todas as ferramentas ao nosso dispor. Existem diferentes formas de o fazer", alertou.
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Numa conferência de imprensa na Casa Branca, após um fim-de-semana prolongado devido ao feriado do 4 de Julho, Bush reiterou que um dos objectivos da política internacional norte-americana passa pelo afastamento do líder iraquiano, há décadas no poder. "Iremos usar todas as ferramentas ao nosso dispor. Existem diferentes formas de o fazer", alertou.
O Presidente norte-americano recusou-se a comentar uma informação avançada a semana passada pelo "The New York Times", segundo a qual a Administração norte-americana preparou um plano militar de invasão do Iraque a partir do Kuwait, envolvendo milhares de soldados dos três ramos das Forças Armadas.
Por várias vezes, Bush afirmou querer derrubar o regime de Saddam Hussein, a quem acusa de estar a desenvolver armas de destruição maciça e de apoiar organizações internacionais. O Iraque é, por isso, um dos três países — juntamente com o Irão e a Coreia do Norte — incluído no "Eixo do Mal", denominação que criou para definir os Estados que constituem uma ameaça à segurança e democracia dos países aliados.
Ainda a nível internacional, George W. Bush reconheceu a existência de progressos feitos pela Autoridade Palestiniana na concretização das prometidas reformas. O Presidente norte-americano condiciona o apoio à criação de um Estado palestiniano à concretização de reformas e à mudança de líderes.
"Acredito que estão a ser realizados progressos a nível das instituições. Já afirmei que são necessárias para que possa ser criado um Estado palestiniano que nos dê confiança na sua capacidade para combater as actividades terroristas", declarou.
Bush referia-se, em concreto, ao afastamento dos responsáveis pelos vários serviços de segurança palestianos na Cisjordânia (Polícia, Segurança Preventiva, Defesa Civil, e serviços de informação), demitidos na última semana pelo líder da Autoridade Palestiniana, Yasser Arafat. Os vários responsáveis agora demitidos são acusados por Israel de fomentar actividades terroristas contra alvos israelitas.