Falta imaginação
Como o "2" deixa evidente, é uma sequela do primeiro "Blade", recuperando a personagem interpretada por Wesley Snipes, única esperança para a (pouca) humanidade que resta num mundo povoado por uma raça de vampiros. O cruzamento de referências até é curioso (do universo Marvel à mitologia do vampiro, passando pelo swashbuckling, pelo filme de artes marciais, pelos ambientes soturnos e industriais alimentados a efeitos especiais à la Matrix, etc), mas fora a relativa originalidade da reciclagem não resta grande coisa para ver - tudo se transforma em clichés, visuais e narrativos. Falta, e de que maneira, imaginação, para que "Blade 2" seja mais do que um longo bocejo interrompido apenas pelo estardalhaço dos efeitos sonoros. Mas teríamos gostado de ver o que John Carpenter faria com isto.
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Como o "2" deixa evidente, é uma sequela do primeiro "Blade", recuperando a personagem interpretada por Wesley Snipes, única esperança para a (pouca) humanidade que resta num mundo povoado por uma raça de vampiros. O cruzamento de referências até é curioso (do universo Marvel à mitologia do vampiro, passando pelo swashbuckling, pelo filme de artes marciais, pelos ambientes soturnos e industriais alimentados a efeitos especiais à la Matrix, etc), mas fora a relativa originalidade da reciclagem não resta grande coisa para ver - tudo se transforma em clichés, visuais e narrativos. Falta, e de que maneira, imaginação, para que "Blade 2" seja mais do que um longo bocejo interrompido apenas pelo estardalhaço dos efeitos sonoros. Mas teríamos gostado de ver o que John Carpenter faria com isto.