Amadora/Sintra nega dívidas ao Estado
Fonte da sociedade gestora, controlada pelo Grupo Mello, sublinhou que o consórcio privado que gere o hospital "reitera tudo o que foi dito na conferência de imprensa" de terça-feira, durante a qual foi denunciada uma dívida do Estado ao hospital que é superior a 33 milhões de euros.
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Fonte da sociedade gestora, controlada pelo Grupo Mello, sublinhou que o consórcio privado que gere o hospital "reitera tudo o que foi dito na conferência de imprensa" de terça-feira, durante a qual foi denunciada uma dívida do Estado ao hospital que é superior a 33 milhões de euros.
A mesma fonte adiantou que a sociedade gestora do Amadora/Sintra desconhecia que o relatório da IGF já estivesse concluído e alegou que "não há justificação para a dívida" defendida no documento.
Na conferência de imprensa de terça-feira o presidente do conselho de administração do Hospital Amadora/Sintra, Salvador de Mello, acusou a Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARS) de conduzir a unidade de saúde a uma "asfixia financeira" por não efectuar o fecho de contas relativo a 2000 e 2001 e anunciou o recurso a um tribunal arbitral.
Poucas horas depois da conferência de imprensa, o ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, revelava ter indicações da IGF que apontavam para a existência de dívidas, mas não por parte do Estado. O ministro decidirá agora se o recurso ao tribunal arbitral é o caminho mais indicado para resolver as divergências e não avança se renovará com o Grupo Mello o contrato de gestão do hospital público.