Quinze palestinianos mortos em ataque ao quartel-general da Autoridade Palestiniana em Hebron

Foto
Segundo a rádio militar israelita, os 15 mortos eram palestinianos armados, procurados por Israel Abdelhak Senna/AFP

O edifício, que abrigava os serviços administrativos e a sede dos serviços de segurança palestinianos, cercados desde terça-feira, foi completamente destruído pelos soldados israelitas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O edifício, que abrigava os serviços administrativos e a sede dos serviços de segurança palestinianos, cercados desde terça-feira, foi completamente destruído pelos soldados israelitas.

Primeiro foram feitos dois rebentamentos com explosivos, depois "bulldozers" do Exército de Israel destruíram o que restava, relataram testemunhas palestinianas.

Responsáveis da segurança palestiniana não conseguiram precisar o número de pessoas que se encontrava no interior do edifício na altura das explosões.

Segundo a rádio militar israelita, os 15 mortos eram palestinianos armados, procurados por Israel, que se tinham refugiado no local. A emissora noticiou que se tratavam, na maioria, de membros das Tanzim, milícias armadas próximas do movimento Fatah, do líder da ANP, Yasser Arafat.

Em comunicado, o porta-voz do Exército israelita disse que "mais de duas dezenas de palestinianos procurados e que se encontravam no edifício, cercado desde terça-feira, se renderam, enquanto outros "terroristas implicados em ataques mortíferos anti-israelitas" se mantiveram refugiados no seu interior.