Peru decreta estado de urgência em Arequipa depois de três dias de motins

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Centenas de manifestantes marcharam ontem na praça principal de Arequipa em forma de protesto AFPI

Alejandro Toledo, Presidente peruano, tomou a decisão de decretar o estado de urgência no final de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, informou Raul Diez Canseco, vice-presidente e ministro da Indústria. O objectivo é restabelecer a ordem em Arequipa, segunda cidade do país.

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Alejandro Toledo, Presidente peruano, tomou a decisão de decretar o estado de urgência no final de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, informou Raul Diez Canseco, vice-presidente e ministro da Indústria. O objectivo é restabelecer a ordem em Arequipa, segunda cidade do país.

Conforme à Constituição, as liberdades fundamentais foram suspensas por 30 dias em toda a província e a responsabilidade de manutenção da ordem foi confiada ao Exército.

Os protestos começaram na sexta-feira depois do Governo ter anunciado em Lima, capital peruana, que tinha vendido uma empresa em Arequipa e outra em Tacna para uma companhia belga, a Tractebel.

Ontem, centenas de manifestantes marcharam na praça principal de Arequipa e muitas lojas fecharam para protestar contra a venda das duas empresas.