Covilhã lança taxa de resíduos sólidos
"Vamos ter que criar uma taxa de resíduos sólidos este ano por causa dos custos excessivos de deposição do lixo na Quinta das Areias", onde funciona a Central de Compostagem de resíduos da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), afirma o autarca.
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"Vamos ter que criar uma taxa de resíduos sólidos este ano por causa dos custos excessivos de deposição do lixo na Quinta das Areias", onde funciona a Central de Compostagem de resíduos da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), afirma o autarca.
Carlos Pinto criticou a associação por "cobrar um dos mais altos preços de tratamento de lixos do país" e mostrou-se crítico quanto à construção da Central de Compostagem, devido aos custos que implica a cada um dos municípios.
Segundo as contas feitas pelo autarca, a factura anual de tratamento de lixo na Câmara da Covilhã ronda os 500 mil euros.
O autarca adiantou que a Câmara "vai ponderar todas as hipóteses" alternativas à deposição do lixo na central da Quinta das Areias.
"Se encontrarmos uma saída a custos mais reduzidos, vamos utilizá-la", sublinhou, colocando mesmo a possibilidade de investir numa "solução própria", nomeadamente através da criação de um novo aterro sanitário, noticia a Lusa.
A 28 de Janeiro deste ano, o ex-ministro do Ambiente José Sócrates deu por concluído o encerramento de 341 lixeiras, processo que decorreu ao longo de cinco anos, no âmbito do PERSU (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos), lançado em 1997. Este plano implicou ainda a construção de duas incineradoras, 37 aterros e a criação de 30 sistemas multimunicipais de gestão de Resíduos Sólidos Urbanos.