Vieira de Mello faz balanço positivo do trabalho da UNTAET
Num balanço ao trabalho desenvolvido pela UNTAET, Sérgio Vieira de Mello começou por dizer que a independência do território "não coloca um ponto final na luta timorense, muito pelo contrário".A nível interno, o diplomata brasileiro realçou o facto de a Constituição timorense estar quase completa e de os timorenses irem dentro de quatro meses às urnas para as primeiras "eleições presidenciais livres e justas".
A nível internacional, Sérgio Vieira de Mello referiu a pressão para o estreitamento das "relações entre Timor-Leste e a Indonésia", anunciando "para fins de Fevereiro uma reunião de alto nível" entre os dois países.
Nesse encontro, a UNTAET espera assinar acordos nas áreas dos serviços postais e da corporação das autoridades policiais.
Quanto ao problema da segurança, Vieira de Mello garantiu que "a situação no território permanece estável", admitindo, no entanto, que "membros das milícias possam ainda ser uma ameaça a longo prazo".
Por isso, defendeu que é necessária "a presença de uma força militar apropriada" até existirem "progressos no estabelecimento de uma Força Leste-timorense de Defesa".
A questão dos refugiados foi também levada perante o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, com o administrador de Timor-Leste a calcular que existam cerca de 60 mil refugiados em Timor-Ocidental.
Vieira de Mello comprometeu-se a "redobrar os esforços para encorajá-los a regressar ao território antes da independência".
O administrador agradeceu ao Governo português e à União Europeia a ajuda prestada ao Fundo Especial, criado para ajudar todos aqueles que irão deixar de receber a reforma dada pela Indonésia, depois da Independência, a 20 de Maio.
No final, Sérgio Vieira de Mello mostrou-se esperançado em que o primeiro Governo timorense "peça imediatamente para ser membro das Nações Unidas".
Fazendo um balanço positivo do trabalho desenvolvido em Timor-Leste, o administrador da ONU convidou os membros do Conselho de Segurança a regressar ao território no Dia da Independência, garantindo que "irão ter boas razões para estarem orgulhosos".
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Num balanço ao trabalho desenvolvido pela UNTAET, Sérgio Vieira de Mello começou por dizer que a independência do território "não coloca um ponto final na luta timorense, muito pelo contrário".A nível interno, o diplomata brasileiro realçou o facto de a Constituição timorense estar quase completa e de os timorenses irem dentro de quatro meses às urnas para as primeiras "eleições presidenciais livres e justas".
A nível internacional, Sérgio Vieira de Mello referiu a pressão para o estreitamento das "relações entre Timor-Leste e a Indonésia", anunciando "para fins de Fevereiro uma reunião de alto nível" entre os dois países.
Nesse encontro, a UNTAET espera assinar acordos nas áreas dos serviços postais e da corporação das autoridades policiais.
Quanto ao problema da segurança, Vieira de Mello garantiu que "a situação no território permanece estável", admitindo, no entanto, que "membros das milícias possam ainda ser uma ameaça a longo prazo".
Por isso, defendeu que é necessária "a presença de uma força militar apropriada" até existirem "progressos no estabelecimento de uma Força Leste-timorense de Defesa".
A questão dos refugiados foi também levada perante o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, com o administrador de Timor-Leste a calcular que existam cerca de 60 mil refugiados em Timor-Ocidental.
Vieira de Mello comprometeu-se a "redobrar os esforços para encorajá-los a regressar ao território antes da independência".
O administrador agradeceu ao Governo português e à União Europeia a ajuda prestada ao Fundo Especial, criado para ajudar todos aqueles que irão deixar de receber a reforma dada pela Indonésia, depois da Independência, a 20 de Maio.
No final, Sérgio Vieira de Mello mostrou-se esperançado em que o primeiro Governo timorense "peça imediatamente para ser membro das Nações Unidas".
Fazendo um balanço positivo do trabalho desenvolvido em Timor-Leste, o administrador da ONU convidou os membros do Conselho de Segurança a regressar ao território no Dia da Independência, garantindo que "irão ter boas razões para estarem orgulhosos".