Irregularidades marcam eleição dos delegados do CDS-PP
Ismael Pimentel, presidente da concelhia do CDS-PP da Amadora e representante da candidatura de Manuel Monteiro na comissão organizadora do congresso do partido - que foi nomeado pelos apoiantes do ex-líder democrata-cristão depois da entrega, ontem, da moção estratégia de Monteiro -, refere que recebeu "desde o princípio da tarde reclamações de actos eleitorais que estão a decorrer de forma incorrecta, como é o caso do Seixal, de Mesão Frio e Santa Maria da Feira".Em declarações à Lusa, o responsável explicou que no Seixal e em Mesão Frio estão a ser recusadas candidaturas e retirados militantes dos cadernos eleitorais "sem se dar qualquer justificação". Dada a situação, alguns dos militantes decidiram apresentar queixa junto dos "monteiristas".
Além de Mesão Frio e do Seixal, também a Póvoa do Varzim manifestou o seu descontentamento junto da candidatura de Manuel Monteiro.
Segundo António Maia Gonçalves, membro da comissão política concelhia do CDS-PP local, ontem, "nas imediações do local de voto", foram distribuídos aos eleitores, "a mando do engenheiro Henrique Campos Cunha [vice-presidente da mesa do Congresso Nacional do PP e da direcção nacional do partido], um impresso idêntico ao dos boletins de voto, mas já com os candidatos em quem votar".
Apesar da alegada irregularidade, Maia Gonçalves, que indica a situação num fax citado pela Lusa, sustenta que "o presidente da mesa da assembleia concelhia que presidia ao acto eleitoral", a quem foi "solicitada a anulação e repetição do acto eleitoral", entendeu depois de falar com a sede nacional do partido que "não existia qualquer irregularidade que a isso obrigasse".
Perante esta resposta, Maia Gonçalves considera "a possibilidade de solicitar aos tribunais civis uma providencia cautelar à realização do congresso, até a decisão transitar em julgado".
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Ismael Pimentel, presidente da concelhia do CDS-PP da Amadora e representante da candidatura de Manuel Monteiro na comissão organizadora do congresso do partido - que foi nomeado pelos apoiantes do ex-líder democrata-cristão depois da entrega, ontem, da moção estratégia de Monteiro -, refere que recebeu "desde o princípio da tarde reclamações de actos eleitorais que estão a decorrer de forma incorrecta, como é o caso do Seixal, de Mesão Frio e Santa Maria da Feira".Em declarações à Lusa, o responsável explicou que no Seixal e em Mesão Frio estão a ser recusadas candidaturas e retirados militantes dos cadernos eleitorais "sem se dar qualquer justificação". Dada a situação, alguns dos militantes decidiram apresentar queixa junto dos "monteiristas".
Além de Mesão Frio e do Seixal, também a Póvoa do Varzim manifestou o seu descontentamento junto da candidatura de Manuel Monteiro.
Segundo António Maia Gonçalves, membro da comissão política concelhia do CDS-PP local, ontem, "nas imediações do local de voto", foram distribuídos aos eleitores, "a mando do engenheiro Henrique Campos Cunha [vice-presidente da mesa do Congresso Nacional do PP e da direcção nacional do partido], um impresso idêntico ao dos boletins de voto, mas já com os candidatos em quem votar".
Apesar da alegada irregularidade, Maia Gonçalves, que indica a situação num fax citado pela Lusa, sustenta que "o presidente da mesa da assembleia concelhia que presidia ao acto eleitoral", a quem foi "solicitada a anulação e repetição do acto eleitoral", entendeu depois de falar com a sede nacional do partido que "não existia qualquer irregularidade que a isso obrigasse".
Perante esta resposta, Maia Gonçalves considera "a possibilidade de solicitar aos tribunais civis uma providencia cautelar à realização do congresso, até a decisão transitar em julgado".
Durante a eleição dos delegados ao congresso do CDS-PP em Peso da Régua, os presentes não conseguiram resolver as dificuldades que surgiram no início do processo eleitoral e acabaram por recorrer à GNR local para controlar a situação. Na sede do partido, onde decorreram em simultâneo as eleições para os delegados concelhios de Peso da Régua e de Mesão Frio, por não existir neste concelho nem presidente de concelhia, nem delegado concelhio do CDS-PP, os confrontos tiveram início na apresentação das candidaturas dos militantes.
O problema terá começado quando umas candidaturas foram consideradas válidas e outras não.
A suscitar ainda mais conflitualidade esteve o facto de o delegado concelhio do PP da Régua, Silva Pinto, não ter aceitado as candidaturas de quatro militantes daquele concelho, alegando que foram entregues fora de prazo. Acusação que Rui Correia, ex-presidente da concelhia de Mesão Frio, nega, garantindo que os processos foram metidos na caixa de correio da sede do CDS-PP naquela cidade 48 horas antes das eleições.
A confusão começou com a atribuição de culpas entre militantes e dirigentes do partido locais, levando Silva Pinto a chamar a GNR para "repor a legalidade democrática".
Apesar do incidente, o acto eleitoral foi concluído, sendo eleitos dois delegados por Mesão Frio e quatro pelo Peso da Régua. O distrito de Vila Real leva ao congresso do CDS/PP 43 delegados concelhios.