Santana toma posse em cerimónia marcada por ausência de João Soares
No discurso, que se seguiu à tomada de posse dos novos vereadores e do presidente da Assembleia Municipal, Santana Lopes fez um resumido balanço de alguns dos principais problemas da capital e, retomando as principais bandeiras da campanha autárquicas, apontou aquelas que pretende venham a ser as linhas mestras da sua gestão autárquica.Perda de população, degradação dos bairros históricos e municipais, construção urbanística à margem da lei, falta de segurança foram alguns dos problemas apontados pelo novo presidente da câmara, perante uma sala cheio de convidados.
Lembrando que Lisboa é não só a capital como a maior cidade do país, Santana Lopes defendeu "ser natural"e o "mais adequado" que a liderança da Junta Metropolitana seja entregue à Câmara Municipal de Lisboa, mas não fechou a porta "a outras soluções".
Durante o discurso de tomada de posse, Santana Lopes afirmou que a sua gestão se irá bater pela descentralização, sublinhando que o mesmo Governo que realizou um referendo sobre a regionalização do país, nada tenha feito posteriormente nessa matéria. Nesse sentido, o novo autaca da capital sublinhou a necessidade da transferência de competências do Governo para as autarquias, acabando com a figura de governador civil, que considerou ser "um cargo do passado".
Para os próximos anos, Santana Lopes prometeu modernizar a cidade, apostar no reforço da segurança, trabalhar para os "não privilegiados" e os que "menos têm", tarefas para as quais pediu o apoio dos munícipes, sem esquecer a ajuda da Assembleia Municipal - liderada por João Amaral, eleito pela coligação de esquerda "Amar Lisboa" - a quem pediu para respeitar "a vontade do povo".
Retomando uma das principais críticas à anterior gestão camarária, o autarca sublinhou que o novo executivo defende o "respeito absoluto pela lei", garantindo que "não existe disponibilidade para pactuar com o que não está de acordo com as normas urbanísticas".
Santana Lopes afirmou ainda querer devolver o Terreiro do Paço aos cidadãos, e por isso revelou que irá pedir ao próximo primeiro-ministro para que desloque para outro local os ministérios instalados naquela zona.
Entre as dezenas de convidados, Durão Barroso, António Capucho, e Manuela Ferreira Leite sentaram-se nas cadeiras da frente para ouvir o discurso de Santana. À tomada de posse seguiu-se uma festa popular na Praça do Município, aberta a todos os lisboetas.
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No discurso, que se seguiu à tomada de posse dos novos vereadores e do presidente da Assembleia Municipal, Santana Lopes fez um resumido balanço de alguns dos principais problemas da capital e, retomando as principais bandeiras da campanha autárquicas, apontou aquelas que pretende venham a ser as linhas mestras da sua gestão autárquica.Perda de população, degradação dos bairros históricos e municipais, construção urbanística à margem da lei, falta de segurança foram alguns dos problemas apontados pelo novo presidente da câmara, perante uma sala cheio de convidados.
Lembrando que Lisboa é não só a capital como a maior cidade do país, Santana Lopes defendeu "ser natural"e o "mais adequado" que a liderança da Junta Metropolitana seja entregue à Câmara Municipal de Lisboa, mas não fechou a porta "a outras soluções".
Durante o discurso de tomada de posse, Santana Lopes afirmou que a sua gestão se irá bater pela descentralização, sublinhando que o mesmo Governo que realizou um referendo sobre a regionalização do país, nada tenha feito posteriormente nessa matéria. Nesse sentido, o novo autaca da capital sublinhou a necessidade da transferência de competências do Governo para as autarquias, acabando com a figura de governador civil, que considerou ser "um cargo do passado".
Para os próximos anos, Santana Lopes prometeu modernizar a cidade, apostar no reforço da segurança, trabalhar para os "não privilegiados" e os que "menos têm", tarefas para as quais pediu o apoio dos munícipes, sem esquecer a ajuda da Assembleia Municipal - liderada por João Amaral, eleito pela coligação de esquerda "Amar Lisboa" - a quem pediu para respeitar "a vontade do povo".
Retomando uma das principais críticas à anterior gestão camarária, o autarca sublinhou que o novo executivo defende o "respeito absoluto pela lei", garantindo que "não existe disponibilidade para pactuar com o que não está de acordo com as normas urbanísticas".
Santana Lopes afirmou ainda querer devolver o Terreiro do Paço aos cidadãos, e por isso revelou que irá pedir ao próximo primeiro-ministro para que desloque para outro local os ministérios instalados naquela zona.
Entre as dezenas de convidados, Durão Barroso, António Capucho, e Manuela Ferreira Leite sentaram-se nas cadeiras da frente para ouvir o discurso de Santana. À tomada de posse seguiu-se uma festa popular na Praça do Município, aberta a todos os lisboetas.