Índia unida para enfrentar crise com Paquistão

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O primeiro-ministro indiano conta com o apoio de todos os partidos da oposição Prakash Singh/EPA

Nova Deli acusa o Paquistão, vizinho e rival histórico com quem já travou duas guerras, de ter apoiado o atentado ao Parlamento indiano do dia 13 deste mês. A Índia acredita que o ataque, que fez 14 mortos, foi perpetrado por dois grupos islamitas baseados no Paquistão, com o apoio dos serviços secretos deste país.De acordo com a AFP, o primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, acredita que a pressão internacional forçará Islamabad a "actuar contra os grupos terroristas que actuam no Paquistão".
Um porta-voz do Governo de Islamabad veio a público dizer que o Paquistão já fez tudo o que podia e lamentou que a Índia não tenha tido isso em consideração.
Os partidos da oposição indiana defenderam que a Índia deve fazer tudo o que for necessário para evitar entrar numa guerra mas que deverá estar preparada se "a isso for obrigada".
Num sinal de rara união, um dirigente do congresso declarou que o principal partido da oposição "apoiaria todas as medidas tomadas" na prossecução do interesse nacional, embora, continuou Manmohan Singh, devam ser privilegiadas as medidas diplomáticas.

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Nova Deli acusa o Paquistão, vizinho e rival histórico com quem já travou duas guerras, de ter apoiado o atentado ao Parlamento indiano do dia 13 deste mês. A Índia acredita que o ataque, que fez 14 mortos, foi perpetrado por dois grupos islamitas baseados no Paquistão, com o apoio dos serviços secretos deste país.De acordo com a AFP, o primeiro-ministro indiano, Atal Behari Vajpayee, acredita que a pressão internacional forçará Islamabad a "actuar contra os grupos terroristas que actuam no Paquistão".
Um porta-voz do Governo de Islamabad veio a público dizer que o Paquistão já fez tudo o que podia e lamentou que a Índia não tenha tido isso em consideração.
Os partidos da oposição indiana defenderam que a Índia deve fazer tudo o que for necessário para evitar entrar numa guerra mas que deverá estar preparada se "a isso for obrigada".
Num sinal de rara união, um dirigente do congresso declarou que o principal partido da oposição "apoiaria todas as medidas tomadas" na prossecução do interesse nacional, embora, continuou Manmohan Singh, devam ser privilegiadas as medidas diplomáticas.