Italiano condenado a onze anos de prisão nos Açores
O réu Antonino Quinci (45 anos), que chegou a fugir da cadeia de Ponta Delgada quando aguardava julgamento, deixou a cocaína junto à costa Norte de Ponta Delgada para onde se dirigira devido a uma avaria no leme do iate "Mário" que capitaneava.O colectivo de juízes - presidido por Araújo Barros - deu como provado que Antonino Quinci transportava no seu veleiro, proveniente da América Central para a Europa, mais de meia tonelada daquele estupefaciente, parcialmente recolhida pelas autoridades locais.
O tribunal justificou ainda a pena pelo facto de parte da droga, em elevado estado de pureza, não ter sido apreendida pelas autoridades, originando a morte de "pelo menos" três jovens em São Miguel, informa a Lusa.
O tempo de prisão atribuído ao italiano teve ainda por base a falsificação de documentos e a sua evasão do estabelecimento prisional.
A advogada de defesa do cidadão italiano, Manuela Lameiras, garantiu que vai recorrer da sentença por, na sua opinião, não ter sido provado que a droga tenha sido transportada pelo iate de Quinci. Já durante o julgamento, Antonino Quinci negou a acusação do transporte daquela cocaína.
O réu cumprirá a pena no mesmo estabelecimento prisional de Lisboa onde ficou depois de recapturado em Julho.
Os juízes decidiram ainda dar o veleiro como perdido a favor do Estado, atribuindo-o ao Clube Naval de Ponta Delgada.
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O réu Antonino Quinci (45 anos), que chegou a fugir da cadeia de Ponta Delgada quando aguardava julgamento, deixou a cocaína junto à costa Norte de Ponta Delgada para onde se dirigira devido a uma avaria no leme do iate "Mário" que capitaneava.O colectivo de juízes - presidido por Araújo Barros - deu como provado que Antonino Quinci transportava no seu veleiro, proveniente da América Central para a Europa, mais de meia tonelada daquele estupefaciente, parcialmente recolhida pelas autoridades locais.
O tribunal justificou ainda a pena pelo facto de parte da droga, em elevado estado de pureza, não ter sido apreendida pelas autoridades, originando a morte de "pelo menos" três jovens em São Miguel, informa a Lusa.
O tempo de prisão atribuído ao italiano teve ainda por base a falsificação de documentos e a sua evasão do estabelecimento prisional.
A advogada de defesa do cidadão italiano, Manuela Lameiras, garantiu que vai recorrer da sentença por, na sua opinião, não ter sido provado que a droga tenha sido transportada pelo iate de Quinci. Já durante o julgamento, Antonino Quinci negou a acusação do transporte daquela cocaína.
O réu cumprirá a pena no mesmo estabelecimento prisional de Lisboa onde ficou depois de recapturado em Julho.
Os juízes decidiram ainda dar o veleiro como perdido a favor do Estado, atribuindo-o ao Clube Naval de Ponta Delgada.