ONU defende força multinacional no Afeganistão

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O porta-voz do enviado especial da ONU ao Afeganistão sustenta que a criação de uma força afegã no território será difícil a curto prazo Oliver Multhaupa/EPA

Esta e outras questões serão debatidas na conferência que decorrerá sob a égide da ONU, que terá como principal objectivo criar uma administração transitória no Afeganistão. De acordo com Ahmad Fawzi, porta-voz do representante especial das Nações Unidas para o Afeganistão, Lakhdar Brahimi, a "questão da segurança" será um tema de "importância capital".Segundo o responsável, o envio de capacetes azuis está excluído, dada a "a dificuldade no terreno e a complexidade da situação" e a impossibilidade de estabelecer uma operação de manutenção de paz, quando "não há paz a manter".
Questionado sobre a eventualidade da criação de uma força afegã no território, Fawzi sustentou que tal "será difícil de concretizar nas próximas semanas", sublinhando a necessidade do regresso da segurança ao território afegão.
O porta-voz, que recusou adiantar mais pormenores sobre uma força multinacional, afirmou, no entanto, que qualquer decisão deverá ser tomada pelo povo afegão.

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Esta e outras questões serão debatidas na conferência que decorrerá sob a égide da ONU, que terá como principal objectivo criar uma administração transitória no Afeganistão. De acordo com Ahmad Fawzi, porta-voz do representante especial das Nações Unidas para o Afeganistão, Lakhdar Brahimi, a "questão da segurança" será um tema de "importância capital".Segundo o responsável, o envio de capacetes azuis está excluído, dada a "a dificuldade no terreno e a complexidade da situação" e a impossibilidade de estabelecer uma operação de manutenção de paz, quando "não há paz a manter".
Questionado sobre a eventualidade da criação de uma força afegã no território, Fawzi sustentou que tal "será difícil de concretizar nas próximas semanas", sublinhando a necessidade do regresso da segurança ao território afegão.
O porta-voz, que recusou adiantar mais pormenores sobre uma força multinacional, afirmou, no entanto, que qualquer decisão deverá ser tomada pelo povo afegão.