Tribunal filipino ordena detenção de Imelda Marcos

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Imelda Marcos, actualmente com 72 anos, arrisca-se a passar os próximos 17 anos numa cadeia filipina Romeo Gacad/AFP

Os delitos de que é acusada remontam ao período em que, sendo mulher do Presidente filipino, Ferdinand Marcos, Imelda dirigia o departamento oficial encarregado de promover a habitação para os mais pobres, na primeira metade da década de 80.A então primeira dama terá desviado para o estrangeiro avultadas quantias de dinheiro, alcançadas através da especulação de terrenos, para as colocar em contas no estrangeiro em nome de várias fundações.
De acordo com a Reuters, Imelda Marcos continua a negar o seu envolvimento, ou o da sua família, nos escândalos de que é agora acusada.
O juiz responsável pelo caso, Narciso Nario, considera existir "suficiente documentação para incriminar Imelda por violar a lei contra a corrupção". De acordo com o magistrado, Imelda pode recuperar a liberdade se pagar uma fiança de 600 dólares (cerca de 661 euros).
Caso seja considerada culpada, a antiga primeira dama filipina poderá ser condenada a uma pena de prisão de 17 anos.
Já em 1993, Imelda Marcos havia sido condenada a 24 anos de prisão por corrupção, pena que nunca cumpriu ao conseguir a liberdade sob fiança. Após uma revolta popular pacífica, que acabou com 21 anos de ditadura, o casal Marcos foi obrigado a exilar-se no Hawai, em 1986, onde Ferdinand morreu três anos depois.
Imelda regressou ao seu país em 1995, onde foi eleita membro do Congresso. Apesar de nunca ter sido confirmado, calcula-se que o casal Marcos tenha desviado dos cofres do Estado filipino cerca de dez mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros), soma que nunca foi recuperada.

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Os delitos de que é acusada remontam ao período em que, sendo mulher do Presidente filipino, Ferdinand Marcos, Imelda dirigia o departamento oficial encarregado de promover a habitação para os mais pobres, na primeira metade da década de 80.A então primeira dama terá desviado para o estrangeiro avultadas quantias de dinheiro, alcançadas através da especulação de terrenos, para as colocar em contas no estrangeiro em nome de várias fundações.
De acordo com a Reuters, Imelda Marcos continua a negar o seu envolvimento, ou o da sua família, nos escândalos de que é agora acusada.
O juiz responsável pelo caso, Narciso Nario, considera existir "suficiente documentação para incriminar Imelda por violar a lei contra a corrupção". De acordo com o magistrado, Imelda pode recuperar a liberdade se pagar uma fiança de 600 dólares (cerca de 661 euros).
Caso seja considerada culpada, a antiga primeira dama filipina poderá ser condenada a uma pena de prisão de 17 anos.
Já em 1993, Imelda Marcos havia sido condenada a 24 anos de prisão por corrupção, pena que nunca cumpriu ao conseguir a liberdade sob fiança. Após uma revolta popular pacífica, que acabou com 21 anos de ditadura, o casal Marcos foi obrigado a exilar-se no Hawai, em 1986, onde Ferdinand morreu três anos depois.
Imelda regressou ao seu país em 1995, onde foi eleita membro do Congresso. Apesar de nunca ter sido confirmado, calcula-se que o casal Marcos tenha desviado dos cofres do Estado filipino cerca de dez mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros), soma que nunca foi recuperada.