Mastigado e previsível
Repetição tintim por tintim da fórmula do primeiro filme: o "choque cultural" da dupla Jackie Chan/Chris Tucker como combustível para um casamento paródico entre o "filme de dupla de polícias" e o "filme de artes marciais". O "Hora de Ponta" original já não tinha grande coisa a recomendá-lo, mas havia pelo menos o efeito de surpresa e (vá lá, sejamos condescendentes) alguma frescura. Agora, como é evidente, já não há nada disso. "Hora de Ponta 2" mastiga o que já estava mastigado, alinhavando "gags" previsíveis atrás de "gags" previsíveis, e depositando-se, ainda mais do que o primeiro filme, no insuportável cabotinismo de Chris Tucker - ao pé dele, Jackie Chan parece o mais fino dos actores. A evitar, sobretudo por pessoas de nervos frágeis, ou que para ver palhaços preferem ir ao circo.
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Repetição tintim por tintim da fórmula do primeiro filme: o "choque cultural" da dupla Jackie Chan/Chris Tucker como combustível para um casamento paródico entre o "filme de dupla de polícias" e o "filme de artes marciais". O "Hora de Ponta" original já não tinha grande coisa a recomendá-lo, mas havia pelo menos o efeito de surpresa e (vá lá, sejamos condescendentes) alguma frescura. Agora, como é evidente, já não há nada disso. "Hora de Ponta 2" mastiga o que já estava mastigado, alinhavando "gags" previsíveis atrás de "gags" previsíveis, e depositando-se, ainda mais do que o primeiro filme, no insuportável cabotinismo de Chris Tucker - ao pé dele, Jackie Chan parece o mais fino dos actores. A evitar, sobretudo por pessoas de nervos frágeis, ou que para ver palhaços preferem ir ao circo.