Líder espiritual dos taliban diz que países que ajudem EUA podem tornar-se em inimigos

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A delegação paquistanesa que hoje se encontrou com o líder dos taliban falou apenas da guerra e das formas de a prevenir Saeed Khan/AFP

Em declarações ao jornal iraniano "Entekhab", Omar precisou que o grupo dos apoiantes inclui os países que ajudem os EUA no interior do Afeganistão, mas também a partir do exterior.A delegação paquistanesa que hoje se encontrou com o líder dos taliban em Kandahar (Afeganistão) nem chegou a discutir o assunto Bin Laden. "Falámos apenas das formas de prevenir a guerra. Os taliban disseram-nos que não queriam nenhum conflito", afirmou o mufti Mohammad Jamal, um dos religiosos muçulmanos que integrou o grupo de dez pessoas. "[Os taliban] Disseram ainda que se a América deixar de lado a sua atitude arrogante e inimiga, poder-se-ia pensar em negociações", acrescentou.
Os EUA exigem aos taliban que entreguem o milionário de origem saudita, mas os estudantes de teologia recusam-se a fazê-lo, "por razões morais e religiosas".
As duas partes acordaram, no entanto, continuar com as conversações, com vista a discutir futuras cooperações, disse à Reuters o cônsul dos taliban em Karachi (Paquistão), Rahmatullah Kakazada.

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Em declarações ao jornal iraniano "Entekhab", Omar precisou que o grupo dos apoiantes inclui os países que ajudem os EUA no interior do Afeganistão, mas também a partir do exterior.A delegação paquistanesa que hoje se encontrou com o líder dos taliban em Kandahar (Afeganistão) nem chegou a discutir o assunto Bin Laden. "Falámos apenas das formas de prevenir a guerra. Os taliban disseram-nos que não queriam nenhum conflito", afirmou o mufti Mohammad Jamal, um dos religiosos muçulmanos que integrou o grupo de dez pessoas. "[Os taliban] Disseram ainda que se a América deixar de lado a sua atitude arrogante e inimiga, poder-se-ia pensar em negociações", acrescentou.
Os EUA exigem aos taliban que entreguem o milionário de origem saudita, mas os estudantes de teologia recusam-se a fazê-lo, "por razões morais e religiosas".
As duas partes acordaram, no entanto, continuar com as conversações, com vista a discutir futuras cooperações, disse à Reuters o cônsul dos taliban em Karachi (Paquistão), Rahmatullah Kakazada.