Domingo passado foi o dia com mais incêndios em dois anos
No mês de Setembro ainda não se registou precipitação e os ventos de Leste e as altíssimas temperaturas que se têm feito sentir estão a aumentar o número de incêndios. Embora o dia de domingo tenha sido especialmente difícil para os bombeiros portugueses devido à maior dispersão dos meios para combater as chamas, a verdade é que a área ardida em Portugal, desde 1 de Janeiro até 9 de Setembro do ano vigente, baixou para um terço em relação a 2000.
Enquanto que no ano passado, e relativamente ao mesmo período de tempo, havia cerca de 133 mil hectares de área ardida, este ano só foram contabilizados 47.415 mil hectares ardidos, precisou Joaquim Marinho.
A diminuição de terreno queimado deve-se, segundo o presidente do SNB, a três causas principais: o clima,a política de prevenção e o dispositivo montado.
"Tivemos meses de Verão - Julho e Agosto - com temperaturas amenas, com alguma precipitação e menos vento", salienta o presidente do SNB, aproveitando para referir que a prevenção e os dispositivos montados também tiveram a sua importância para diminuir a área queimada.
Joaquim Marinho revela-se optimista em relação ao facto de se estar muito longe de atingir as áreas ardidas do ano passado, mas salienta que o mês de Setembro tem sido difícil, nomeadamente nos distritos da Guarda, Castelo Branco e Vila Real, as regiões mais afectadas.
No distrito da Guarda já arderam 8180 hectares, em Castelo Branco 6607 hectares e em Vila Real 4388 hectares.
Um outro dado sobre o mês de Setembro é que entre segunda-feira passada, dia 10, e domingo, dia 16, ou seja no espaço de sete dias, ocorreram 3882 incêndios, o que representa uma média de 483 incêndios por dia.
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No mês de Setembro ainda não se registou precipitação e os ventos de Leste e as altíssimas temperaturas que se têm feito sentir estão a aumentar o número de incêndios. Embora o dia de domingo tenha sido especialmente difícil para os bombeiros portugueses devido à maior dispersão dos meios para combater as chamas, a verdade é que a área ardida em Portugal, desde 1 de Janeiro até 9 de Setembro do ano vigente, baixou para um terço em relação a 2000.
Enquanto que no ano passado, e relativamente ao mesmo período de tempo, havia cerca de 133 mil hectares de área ardida, este ano só foram contabilizados 47.415 mil hectares ardidos, precisou Joaquim Marinho.
A diminuição de terreno queimado deve-se, segundo o presidente do SNB, a três causas principais: o clima,a política de prevenção e o dispositivo montado.
"Tivemos meses de Verão - Julho e Agosto - com temperaturas amenas, com alguma precipitação e menos vento", salienta o presidente do SNB, aproveitando para referir que a prevenção e os dispositivos montados também tiveram a sua importância para diminuir a área queimada.
Joaquim Marinho revela-se optimista em relação ao facto de se estar muito longe de atingir as áreas ardidas do ano passado, mas salienta que o mês de Setembro tem sido difícil, nomeadamente nos distritos da Guarda, Castelo Branco e Vila Real, as regiões mais afectadas.
No distrito da Guarda já arderam 8180 hectares, em Castelo Branco 6607 hectares e em Vila Real 4388 hectares.
Um outro dado sobre o mês de Setembro é que entre segunda-feira passada, dia 10, e domingo, dia 16, ou seja no espaço de sete dias, ocorreram 3882 incêndios, o que representa uma média de 483 incêndios por dia.