Kyocera e Oki Electric vão despedir milhares de trabalhadores
Depois da Toshiba ter anunciado que não conta com 18.800 trabalhadores, a NEC e a Fujitsu, juntas, com 20 mil, e a Hitachi ter hoje anunciado que pretende despedir 14.700 pessoas, a indústria electrónica nipónica pode ficar sem cerca de 70 mil postos de trabalho nos próximos dois ou três anos, avança a AFP, vaticinando novos despedimentos na forja.A Kyocera, líder mundial em envolventes de cerâmica para circuitos integrados, pretende dispensar dez mil trabalhadores, num universo de 51 mil, nos Estados Unidos, Europa e Ásia. A força de trabalho da empresa no Japão será, no entanto, reforçada.
Um outro gigante eléctrico especializado em equipamentos de telecomunicações, a Oki Electric Industrial, anunciou resultados negativos no primeiro semestre deste ano. Como consequência a empresa vai suprimir 2200 empregos, o que representa dez por cento dos seus efectivos. Esta redução atingirá apenas trabalhadores japoneses.
De acordo com a agência nipónica Kyodo, o ministro das Finanças, Masajuro Shiokawa, apelou às empresas para não se esquecerem das suas responsabilidades sociais.
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Depois da Toshiba ter anunciado que não conta com 18.800 trabalhadores, a NEC e a Fujitsu, juntas, com 20 mil, e a Hitachi ter hoje anunciado que pretende despedir 14.700 pessoas, a indústria electrónica nipónica pode ficar sem cerca de 70 mil postos de trabalho nos próximos dois ou três anos, avança a AFP, vaticinando novos despedimentos na forja.A Kyocera, líder mundial em envolventes de cerâmica para circuitos integrados, pretende dispensar dez mil trabalhadores, num universo de 51 mil, nos Estados Unidos, Europa e Ásia. A força de trabalho da empresa no Japão será, no entanto, reforçada.
Um outro gigante eléctrico especializado em equipamentos de telecomunicações, a Oki Electric Industrial, anunciou resultados negativos no primeiro semestre deste ano. Como consequência a empresa vai suprimir 2200 empregos, o que representa dez por cento dos seus efectivos. Esta redução atingirá apenas trabalhadores japoneses.
De acordo com a agência nipónica Kyodo, o ministro das Finanças, Masajuro Shiokawa, apelou às empresas para não se esquecerem das suas responsabilidades sociais.