Dez palestinianos mortos em ataques israelitas (actualização)
Em Nablus, no Norte da Cisjordânia, oito palestininanos, entre os quais cinco chefes do Hamas e duas jovens, morreram quando o edifício em que se encontravam foi atacado com obuses disparados por tanques israelitas estacionados nos arredores da cidade.Outras quinze pessoas ficaram feridas no ataque, duas das quais em estado grave, adianta um último balanço feito pelos serviços hospitalares palestinianos. Centenas de pessoas reuniram-se no exterior do edifício, que ficou gravemente danificado, gritando palavras de ordem contra Israel.
Dois dos chefes do Hamas mortos no ataque são Jamal Mansur, de 41 anos, e Jamal Salim, de 42, acrescentaram as mesmas fontes, adiantando desconhecer ainda as identidades dos três outros activistas.
Um pouco antes do ataque contra o edifício do Hamas em Nablus, um polícia palestiniano foi morto na Faixa de Gaza. Mohammad Assad Hassani, de 21 anos, morreu ao ser atingido por disparos dos soldados israelitas perto do colonato de Netzarim.
Um porta-voz militar israelita já reagiu ao incidente, afirmando que os soldados ripostaram a tiros disparados a partir da estrada Karni-Netzarim, que liga o ponto de passagem a Norte da Faixa de Gaza e o colonato judeu.
Também esta manhã, um activista do movimento radical palestiniano Jihad Islâmica, Hammuda al-Madhun, de 33 anos, foi morto num confronto com os militares hebraicos, no sector de Karni. O Exército israelita já desmentiu qualquer responsabilidade na morte do activista, afirmando que os militares israelitas não entraram em qualquer confrontação esta manhã naquele sector.
Os incidentes desta manhã seguem-se à morte, ontem, de seis palestinianos que se encontravam numa oficina da cidade de Jenin, na Cisjordânia, que o Exército israelita afirmava estar a ser usada para fabricar explosivos. As forças de segurança palestinianas atribuíram a explosão aos serviços de segurança israelitas, mas Israel limita-se a negar qualquer envolvimento, adiantando que as mortes devem ter ocorrido durante a preparação de uma bomba.
Há várias semanas que Israel tem vindo a lançar uma campanha de eliminação de activistas palestinianos, responsabilizados pela autoria de atentados contra alvos israelitas.
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Em Nablus, no Norte da Cisjordânia, oito palestininanos, entre os quais cinco chefes do Hamas e duas jovens, morreram quando o edifício em que se encontravam foi atacado com obuses disparados por tanques israelitas estacionados nos arredores da cidade.Outras quinze pessoas ficaram feridas no ataque, duas das quais em estado grave, adianta um último balanço feito pelos serviços hospitalares palestinianos. Centenas de pessoas reuniram-se no exterior do edifício, que ficou gravemente danificado, gritando palavras de ordem contra Israel.
Dois dos chefes do Hamas mortos no ataque são Jamal Mansur, de 41 anos, e Jamal Salim, de 42, acrescentaram as mesmas fontes, adiantando desconhecer ainda as identidades dos três outros activistas.
Um pouco antes do ataque contra o edifício do Hamas em Nablus, um polícia palestiniano foi morto na Faixa de Gaza. Mohammad Assad Hassani, de 21 anos, morreu ao ser atingido por disparos dos soldados israelitas perto do colonato de Netzarim.
Um porta-voz militar israelita já reagiu ao incidente, afirmando que os soldados ripostaram a tiros disparados a partir da estrada Karni-Netzarim, que liga o ponto de passagem a Norte da Faixa de Gaza e o colonato judeu.
Também esta manhã, um activista do movimento radical palestiniano Jihad Islâmica, Hammuda al-Madhun, de 33 anos, foi morto num confronto com os militares hebraicos, no sector de Karni. O Exército israelita já desmentiu qualquer responsabilidade na morte do activista, afirmando que os militares israelitas não entraram em qualquer confrontação esta manhã naquele sector.
Os incidentes desta manhã seguem-se à morte, ontem, de seis palestinianos que se encontravam numa oficina da cidade de Jenin, na Cisjordânia, que o Exército israelita afirmava estar a ser usada para fabricar explosivos. As forças de segurança palestinianas atribuíram a explosão aos serviços de segurança israelitas, mas Israel limita-se a negar qualquer envolvimento, adiantando que as mortes devem ter ocorrido durante a preparação de uma bomba.
Há várias semanas que Israel tem vindo a lançar uma campanha de eliminação de activistas palestinianos, responsabilizados pela autoria de atentados contra alvos israelitas.