Carrinha lúdico-pedagógica para crianças de rua

Isto porque, segundo o IAC, no que respeita às crianças de rua, vive-se "uma nova realidade e um novo contexto social", do qual urge a necessidade de "um dinamismo diferente", para que seja possível recuperar estas crianças.Deste modo, esta iniciativa funcionará como um pólo dinamizador, atraindo as crianças com jogos de computador, vídeos e sessões de fotografia, entre outras actividades.
O IAC espera ainda que este tipo de intervenção venha facilitar o contacto e a confiança com estas crianças, noticia a Lusa.
Matilde Sirgado, coordenadora do projecto, afirmou que esta nova iniciativa é fruto de um trabalho em desenvolvimento desde 1989. Vários estudos mostraram que "a natureza e o modo de organização das crianças de rua tinha mudado", indicou a responsável. "Constatou-se que a maioria das crianças provinha de bairros degradados e que a faixa etária das mesmas tinha subido, mantendo-se actualmente entre os 14 e os 18 anos", adiantou Matilde Sirgado, acrescentando que a estratégia de actuação foi alterada após o conhecimento destes dados. "De cerca de 30 crianças e jovens de rua com relações e laços cortados com a família passámos para grupos, muito mais organizados, explorados por um elemento mais velho, geralmente adulto, que, apesar de passarem a maior parte do tempo na rua, alguns deles ainda mantêm os laços com a família, regressando de noite a casa", explicou a coordenadora do projecto.
Matilde Sirgado falou ainda dos jovens delinquentes que já cometeram alguns furtos, apresentam sinais de violência e comportamentos agressivos, e dos que se dedicam às consideradas "piores formas de trabalho infantil", nomeadamente à prostituição, ao tráfico de drogas e à mendicidade. "Hoje em dia a capacidade de mobilização destes jovens é muito grande", referiu a responsável, adiantando que, por este motivo, julga que esta carrinha lúdica será uma boa forma de alcançar e captar a atenção dos mais distantes. "Esta carrinha, além do aspecto inovador da mobilidade, vai também funcionar como uma escola de rua a actuar perto das grandes superfícies comerciais e nas zonas mais frequentadas por estas crianças", como é o caso do Bairro Alto, da Avenida 24 de Julho, dos Restauradores, do Parque Eduardo VII e da Baixa de Lisboa, explicou.

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Isto porque, segundo o IAC, no que respeita às crianças de rua, vive-se "uma nova realidade e um novo contexto social", do qual urge a necessidade de "um dinamismo diferente", para que seja possível recuperar estas crianças.Deste modo, esta iniciativa funcionará como um pólo dinamizador, atraindo as crianças com jogos de computador, vídeos e sessões de fotografia, entre outras actividades.
O IAC espera ainda que este tipo de intervenção venha facilitar o contacto e a confiança com estas crianças, noticia a Lusa.
Matilde Sirgado, coordenadora do projecto, afirmou que esta nova iniciativa é fruto de um trabalho em desenvolvimento desde 1989. Vários estudos mostraram que "a natureza e o modo de organização das crianças de rua tinha mudado", indicou a responsável. "Constatou-se que a maioria das crianças provinha de bairros degradados e que a faixa etária das mesmas tinha subido, mantendo-se actualmente entre os 14 e os 18 anos", adiantou Matilde Sirgado, acrescentando que a estratégia de actuação foi alterada após o conhecimento destes dados. "De cerca de 30 crianças e jovens de rua com relações e laços cortados com a família passámos para grupos, muito mais organizados, explorados por um elemento mais velho, geralmente adulto, que, apesar de passarem a maior parte do tempo na rua, alguns deles ainda mantêm os laços com a família, regressando de noite a casa", explicou a coordenadora do projecto.
Matilde Sirgado falou ainda dos jovens delinquentes que já cometeram alguns furtos, apresentam sinais de violência e comportamentos agressivos, e dos que se dedicam às consideradas "piores formas de trabalho infantil", nomeadamente à prostituição, ao tráfico de drogas e à mendicidade. "Hoje em dia a capacidade de mobilização destes jovens é muito grande", referiu a responsável, adiantando que, por este motivo, julga que esta carrinha lúdica será uma boa forma de alcançar e captar a atenção dos mais distantes. "Esta carrinha, além do aspecto inovador da mobilidade, vai também funcionar como uma escola de rua a actuar perto das grandes superfícies comerciais e nas zonas mais frequentadas por estas crianças", como é o caso do Bairro Alto, da Avenida 24 de Julho, dos Restauradores, do Parque Eduardo VII e da Baixa de Lisboa, explicou.