Governantes africanos apoiam programa de reforma agrária do Zimbabwe
O conselho de ministros da Organização da Unidade Africana (OUA) adoptou esta posição por unanimidade, nomeando ainda um comité de apoio ao Zimbabwe, constituído pela África do Sul, Argélia, Camarões, Quénia e Zâmbia, que participará em conversações futuras com a União Europeia (UE) sobre a reforma agrária, informaram fontes diplomáticas não identificadas pela Reuters.Amanhã, a resolução será apresentada aos chefes de Estado da OUA, reunidos em cimeira. "É muito provável que o documento avance como está. O Zimbabwe foi considerado como uma vítima e houve demonstrações de simpatia. O sentimento predominante é que a UE e os EUA estão a pressionar demasiado o Zimbabwe", explicou um diplomata.
As disputas por terra no país africano causaram a morte a 31 pessoas e fragilizaram a economia. O Presidente Robert Mugabe considera que a redistribuição de terras é necessária para ultrapassar um século de desigualdade agrária.
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O conselho de ministros da Organização da Unidade Africana (OUA) adoptou esta posição por unanimidade, nomeando ainda um comité de apoio ao Zimbabwe, constituído pela África do Sul, Argélia, Camarões, Quénia e Zâmbia, que participará em conversações futuras com a União Europeia (UE) sobre a reforma agrária, informaram fontes diplomáticas não identificadas pela Reuters.Amanhã, a resolução será apresentada aos chefes de Estado da OUA, reunidos em cimeira. "É muito provável que o documento avance como está. O Zimbabwe foi considerado como uma vítima e houve demonstrações de simpatia. O sentimento predominante é que a UE e os EUA estão a pressionar demasiado o Zimbabwe", explicou um diplomata.
As disputas por terra no país africano causaram a morte a 31 pessoas e fragilizaram a economia. O Presidente Robert Mugabe considera que a redistribuição de terras é necessária para ultrapassar um século de desigualdade agrária.