João Soares candidato a Lisboa a partir de quinta-feira
Apoiado por uma coligação de socialistas, comunistas e monárquicos, o autarca diz que o combate contra o estacionamento desordenado e a reabilitação de algumas zonas da cidade vão ser as apostas da sua campanha.Como promessas, caso seja reeleito, João Soares garante empenhar-se da mesma forma como fez com a "batalha das barracas", em "pôr os carros na ordem", num mandato que afirma assentar na "continuidade na mudança". "Se tencionam construir uma campanha contra mim para dar bofetadas ao Governo, enganaram-se nas bochechas", avisou o candidato socialista, sublinhando que não existe "um salvador", mas que pretende dar "o rosto pelas coisas boas e más, coisas que não foram aceites pelas pessoas".
Para tal, João Soares diz contar com a coligação que junta o Partido Socialista e o Partido Comunista Português e com o apoio manifesto do Partido Popular Monárquico (PPM) e do Partido da Terra, para "Amar Lisboa", a campanha que vai funcionar numa "lógica de abertura não politiqueira".
Para justificar a posição que vai defender contra o estacionamento caótico, o candidato - que apoia a possibilidade de a polícia municipal estar autorizada a passar multas - afirma não se tratar de uma campanha "radicalmente contra" o automóvel, mas antes "tirá-lo de cima dos passeios e pô-lo onde deve estar".
Quanto à habitação, outra das suas fortes apostas, João Soares assegura que a "batalha das barracas" está quase ganha, mas falta ainda tratar das da Curraleira. No futuro, pretende dar um "salto qualitativo" direccionado para a "classe média alargada que vive em casas degradadas". O autarca aponta, no entanto, dois projectos que considera terem sido negligenciados pelos vários governos e que deverão ser concretizados: a ligação da Avenida Padre Cruz à CRIL e a conclusão desta com a ligação entre o nó da Buraca e a Pontinha.
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Apoiado por uma coligação de socialistas, comunistas e monárquicos, o autarca diz que o combate contra o estacionamento desordenado e a reabilitação de algumas zonas da cidade vão ser as apostas da sua campanha.Como promessas, caso seja reeleito, João Soares garante empenhar-se da mesma forma como fez com a "batalha das barracas", em "pôr os carros na ordem", num mandato que afirma assentar na "continuidade na mudança". "Se tencionam construir uma campanha contra mim para dar bofetadas ao Governo, enganaram-se nas bochechas", avisou o candidato socialista, sublinhando que não existe "um salvador", mas que pretende dar "o rosto pelas coisas boas e más, coisas que não foram aceites pelas pessoas".
Para tal, João Soares diz contar com a coligação que junta o Partido Socialista e o Partido Comunista Português e com o apoio manifesto do Partido Popular Monárquico (PPM) e do Partido da Terra, para "Amar Lisboa", a campanha que vai funcionar numa "lógica de abertura não politiqueira".
Para justificar a posição que vai defender contra o estacionamento caótico, o candidato - que apoia a possibilidade de a polícia municipal estar autorizada a passar multas - afirma não se tratar de uma campanha "radicalmente contra" o automóvel, mas antes "tirá-lo de cima dos passeios e pô-lo onde deve estar".
Quanto à habitação, outra das suas fortes apostas, João Soares assegura que a "batalha das barracas" está quase ganha, mas falta ainda tratar das da Curraleira. No futuro, pretende dar um "salto qualitativo" direccionado para a "classe média alargada que vive em casas degradadas". O autarca aponta, no entanto, dois projectos que considera terem sido negligenciados pelos vários governos e que deverão ser concretizados: a ligação da Avenida Padre Cruz à CRIL e a conclusão desta com a ligação entre o nó da Buraca e a Pontinha.
Questionado pela Lusa sobre as propostas dos seus três adversários nas eleições autárquicas de Dezembro - Santana Lopes pelo PSD, Miguel Portas pelo Bloco de Esquerda e Paulo Portas pelo CDS-PP -, o autarca sustenta que todos estão do lado da direita ao "quererem abater o que significa a coligação da esquerda" do PS e do PCP, em Lisboa. João Soares refere não estar disponível "para entrar em campanha eleitoral já", ao contrário dos outros candidatos. "Só quem não trabalha é que acha que os portugueses estão disponíveis para a festa permanente das campanhas eleitorais", argumentou, considerando Santana Lopes, Miguel Portas e Paulo Portas "santinhos milagreiros que apareceram aí a prometer este mundo e outro".A apresentação da candidatura vai decorrer no Pavilhão de Portugal no Parque das Nações, um "símbolo de modernidade" que João Soares espera dar um "bom agoiro" à candidatura.