Deputados socialistas abandonam comissão de inquérito à FPS

O PS reagiu desta forma à possibilidade de serem votadas em comissão novas audições e a designação de um relator numa altura em que a bancada socialista se encontrava em minoria.Face à insistência de todos os partidos da oposição em avançar com a votações, o presidente da comissão, o socialista Barros Moura, anunciou que abandonava os trabalhos, apelando aos restantes elementos da sua bancada a fazer o mesmo, informa a Lusa.
"Exortei a bancada socialista a abandonar a reunião para evitar que a votação de hoje alterasse o equilíbrio da comissão", explicou depois, em conferência de imprensa, Barros Moura, lembrando a existência de um acordo de cavalheiros que impede que no plenário da Assembleia da República as ausências nas bancadas desvirtuem a composição do Parlamento.
Esta posição dos deputados socialistas irritou todos os partidos da oposição, levando alguns deputados a classificá-la como "cobarde", "lamentável" e "desprestigiante para a Assembleia da República".
"Estamos entregues a um partido que, perante as adversidades, vira as costas", afirmou o social-democrata Guilherme Silva, enquanto Nuno Melo, do CDS-PP, defendeu que "o PS pôs em crise a dignidade desta comissão". Por seu lado, António Filipe, do PCP, classificou a atitude de lamentável, uma crítica que foi secundada pelo BE e PEV.

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O PS reagiu desta forma à possibilidade de serem votadas em comissão novas audições e a designação de um relator numa altura em que a bancada socialista se encontrava em minoria.Face à insistência de todos os partidos da oposição em avançar com a votações, o presidente da comissão, o socialista Barros Moura, anunciou que abandonava os trabalhos, apelando aos restantes elementos da sua bancada a fazer o mesmo, informa a Lusa.
"Exortei a bancada socialista a abandonar a reunião para evitar que a votação de hoje alterasse o equilíbrio da comissão", explicou depois, em conferência de imprensa, Barros Moura, lembrando a existência de um acordo de cavalheiros que impede que no plenário da Assembleia da República as ausências nas bancadas desvirtuem a composição do Parlamento.
Esta posição dos deputados socialistas irritou todos os partidos da oposição, levando alguns deputados a classificá-la como "cobarde", "lamentável" e "desprestigiante para a Assembleia da República".
"Estamos entregues a um partido que, perante as adversidades, vira as costas", afirmou o social-democrata Guilherme Silva, enquanto Nuno Melo, do CDS-PP, defendeu que "o PS pôs em crise a dignidade desta comissão". Por seu lado, António Filipe, do PCP, classificou a atitude de lamentável, uma crítica que foi secundada pelo BE e PEV.