Narciso desafia Guterres a estar na apresentação da candidatura de Gomes

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Narciso Miranda contesta que sejam as concelhias a escolherem os candidatos autárquicos Paulo Ricca

"As candidaturas do Porto e de Lisboa são as mais fortes, por tudo aquilo que estas cidades significam e, como tal, devem ser assumidas ao mais alto nível", declarou Narciso, acrescentando que a presença do primeiro-ministro seria "profundamente mobilizadora e galvanizadora".Estas declarações do autarca nortenho surgem poucos dias depois da entrevista de Armando Vara ao "Diário de Notícias", na qual o ex-responsável pela pasta da Juventude e Desporto acusava Gomes de estar a lançar uma campanha com a intenção de atingir directamente António Guterres.
O presidente da Câmara de Matosinhos, que falava no final da reunião da comissão política concelhia do PS, onde a sua recandidatura à edilidade local foi confirmada por unanimidade e aclamação, assumiu ter "preocupações" em relação ao estado da política nacional promovida pelo PS, mas recusou-se "para já" a especificar quais são.
O dirigente socialista manifestou, ainda, a sua discordância em relação à decisão, "ao mais alto nível", do PS em optar por dar às concelhias a autonomia política de escolherem os candidatos, sem qualquer coordenação distrital.
"Com esta estratégia, transformamos o processo autárquico em 308 dossiers eleitorais completamente estanques", lamentou Narciso.

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"As candidaturas do Porto e de Lisboa são as mais fortes, por tudo aquilo que estas cidades significam e, como tal, devem ser assumidas ao mais alto nível", declarou Narciso, acrescentando que a presença do primeiro-ministro seria "profundamente mobilizadora e galvanizadora".Estas declarações do autarca nortenho surgem poucos dias depois da entrevista de Armando Vara ao "Diário de Notícias", na qual o ex-responsável pela pasta da Juventude e Desporto acusava Gomes de estar a lançar uma campanha com a intenção de atingir directamente António Guterres.
O presidente da Câmara de Matosinhos, que falava no final da reunião da comissão política concelhia do PS, onde a sua recandidatura à edilidade local foi confirmada por unanimidade e aclamação, assumiu ter "preocupações" em relação ao estado da política nacional promovida pelo PS, mas recusou-se "para já" a especificar quais são.
O dirigente socialista manifestou, ainda, a sua discordância em relação à decisão, "ao mais alto nível", do PS em optar por dar às concelhias a autonomia política de escolherem os candidatos, sem qualquer coordenação distrital.
"Com esta estratégia, transformamos o processo autárquico em 308 dossiers eleitorais completamente estanques", lamentou Narciso.