Investidores privados entram no capital do jornal «L’Humanité»
Face aos problemas financeiros com que o jornal do Partido Comunista Francês se confrontava, a direcção do "L' Humanité" anunciou anteontem em Paris que três investidores privados franceses, o grupo TF1, o grupo Lagardère e a Caisse d’Epargne, entraram no capital do jornal, relata a AFP.Embora não condizente com a tradição do jornal fundado em 1904, cioso da sua independência face a outros interesses políticos ou económicos, a decisão "inevitável" já tinha sido tomada em Novembro do ano passado. Nos últimos anos, os prejuízos tinham aumentado, atingindo no exercício de 2000, um défice de 1,53 milhões de contos (7,62 milhões de euros).
De acordo com a nova orgânica, a Sociedade Humanité Investimento Pluralismo ficará na posse de um máximo de 20 por cento do capital.
O restante capital será repartido entre a Sociedade dos leitores (20 por cento), a Sociedade dos Amigos do Jornal (dez por cento) e a Sociedade do Pessoal (dez por cento). O Partido Comunista Francês que antes detinha cem por cento do jornal, conserva 40 por cento do seu capital por meio de 18 accionistas históricos, na sua maioria antigos dirigentes ou responsáveis do «L’Humanité» ou do próprio partido.
Os grupos TF1 (através da filial Syalis) e Lagardère (através da Hachette SA) vão investir cerca de 245 mil contos (1,2 milhões de euros) cada um enquanto a Caisse d’Epargne trará aos cofres do jornal 23,3 mil contos (116 mil euros) através de uma associação para o pluralismo de expressão.
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Face aos problemas financeiros com que o jornal do Partido Comunista Francês se confrontava, a direcção do "L' Humanité" anunciou anteontem em Paris que três investidores privados franceses, o grupo TF1, o grupo Lagardère e a Caisse d’Epargne, entraram no capital do jornal, relata a AFP.Embora não condizente com a tradição do jornal fundado em 1904, cioso da sua independência face a outros interesses políticos ou económicos, a decisão "inevitável" já tinha sido tomada em Novembro do ano passado. Nos últimos anos, os prejuízos tinham aumentado, atingindo no exercício de 2000, um défice de 1,53 milhões de contos (7,62 milhões de euros).
De acordo com a nova orgânica, a Sociedade Humanité Investimento Pluralismo ficará na posse de um máximo de 20 por cento do capital.
O restante capital será repartido entre a Sociedade dos leitores (20 por cento), a Sociedade dos Amigos do Jornal (dez por cento) e a Sociedade do Pessoal (dez por cento). O Partido Comunista Francês que antes detinha cem por cento do jornal, conserva 40 por cento do seu capital por meio de 18 accionistas históricos, na sua maioria antigos dirigentes ou responsáveis do «L’Humanité» ou do próprio partido.
Os grupos TF1 (através da filial Syalis) e Lagardère (através da Hachette SA) vão investir cerca de 245 mil contos (1,2 milhões de euros) cada um enquanto a Caisse d’Epargne trará aos cofres do jornal 23,3 mil contos (116 mil euros) através de uma associação para o pluralismo de expressão.