Papa inicia hoje visita à Grécia, Síria e Malta
A viagem à Grécia e à Síria é o cumprimento de um desejo de João Paulo II, expresso em 1999, de efectuar uma peregrinação aos lugares relacionados com a história da salvação durante o Jubileu 2000.Esta peregrinação será marcada por três pontos fortes: a declaração comum com a Igreja Ortodoxa em Atenas, o encontro com os líderes muçulmanos na mesquita de Damasco e a oração pela paz nos Montes Golã.
O Papa chega hoje de manhã a Atenas e será recebido pelo chefe de Estado grego, Costis Stephanopoulos. João Paulo II desloca-se também à arquidiocese de Atenas para um encontro com o monsenhor Christodoulos, chefe da Igreja Ortodoxa grega, não separada do Estado e abertamente hostil a Roma.
Mas o ponto central da visita será a peregrinação à colina do Areópago, onde o apóstolo Paulo se dirigiu, no ano 50 d.C., aos atenienses, então pagãos. Christodoulos assistirá a esta cerimónia durante a qual será lida uma "declaração comum" sobre as origens da Europa e o seu futuro.
Na Síria, o Papa será recebido pelo Presidente Bachar al-Assad e visitará a grande mesquita dos Omeídas, onde se recolherá em oração junto do túmulo de São João Baptista, antes de se encontrar com os líderes muçulmanos. Esta é também a primeira vez que um chefe da Igreja Católica entra numa mesquita. João Paulo II, tal como os fiéis islâmicos, terá que deixar os sapatos à porta e entrar descalço.
Na segunda-feira, após uma missa privada, o Papa visitará dois lugares ligados à memória do apóstolo Paulo- a capela de São Paulo e o memorial dedicado ao santo.
João Paulo partirá depois para Kuneitra, uma cidade fantasma nos montes Golã, na parte não ocupada por Israel, a 60 quilómetros de Damasco. Esta etapa será altamente simbólica no actual contexto de agravamento do conflito israelo-palestiniano. O Papa rezará pela paz nas ruínas de uma igreja ortodoxa grega da cidade, ocupada por Israel em 1967 e depois restituída em 1974.
Na terça-feira, João Paulo II segue para Malta, onde 99 por cento da população é católica.
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A viagem à Grécia e à Síria é o cumprimento de um desejo de João Paulo II, expresso em 1999, de efectuar uma peregrinação aos lugares relacionados com a história da salvação durante o Jubileu 2000.Esta peregrinação será marcada por três pontos fortes: a declaração comum com a Igreja Ortodoxa em Atenas, o encontro com os líderes muçulmanos na mesquita de Damasco e a oração pela paz nos Montes Golã.
O Papa chega hoje de manhã a Atenas e será recebido pelo chefe de Estado grego, Costis Stephanopoulos. João Paulo II desloca-se também à arquidiocese de Atenas para um encontro com o monsenhor Christodoulos, chefe da Igreja Ortodoxa grega, não separada do Estado e abertamente hostil a Roma.
Mas o ponto central da visita será a peregrinação à colina do Areópago, onde o apóstolo Paulo se dirigiu, no ano 50 d.C., aos atenienses, então pagãos. Christodoulos assistirá a esta cerimónia durante a qual será lida uma "declaração comum" sobre as origens da Europa e o seu futuro.
Na Síria, o Papa será recebido pelo Presidente Bachar al-Assad e visitará a grande mesquita dos Omeídas, onde se recolherá em oração junto do túmulo de São João Baptista, antes de se encontrar com os líderes muçulmanos. Esta é também a primeira vez que um chefe da Igreja Católica entra numa mesquita. João Paulo II, tal como os fiéis islâmicos, terá que deixar os sapatos à porta e entrar descalço.
Na segunda-feira, após uma missa privada, o Papa visitará dois lugares ligados à memória do apóstolo Paulo- a capela de São Paulo e o memorial dedicado ao santo.
João Paulo partirá depois para Kuneitra, uma cidade fantasma nos montes Golã, na parte não ocupada por Israel, a 60 quilómetros de Damasco. Esta etapa será altamente simbólica no actual contexto de agravamento do conflito israelo-palestiniano. O Papa rezará pela paz nas ruínas de uma igreja ortodoxa grega da cidade, ocupada por Israel em 1967 e depois restituída em 1974.
Na terça-feira, João Paulo II segue para Malta, onde 99 por cento da população é católica.