''Tó Jó'' condenado a 25 anos de prisão

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Sara e Nuno, arguidos de co-autoria do duplo homicídio, foram absolvidos Paulo Novais/Lusa

A mulher Sara e o amigo Nuno, também arguidos neste processo, suspeitos de co-autoria do crime, foram absolvidos pelo mesmo colectivo, uma vez que, segundo o juiz presidente,"não foram produzidas provas em audiência e nos autos que permitissem, para além de qualquer dúvida razoável, estabelecer a ligação dos dois arguidos com o crime"."Tó Jó", que confessou ter matado os pais para ficar com a sua casa e receber o seguro de saúde, foi condenado em cúmulo jurídico a 25 anos de prisão, mas apenas vai cumprir 23 já que esteve dois anos em prisão preventiva.
O juiz presidente do colectivo de Ílhavo afirmou ainda que os elementos do ADN e o relatório do Instituto de Medicina Legal de Coimbra - que indicavam existir provas da presença de Nuno Lima no local do crime - "é sério e fundamentado, mas não conclusivo", pelo que o "o tribunal ficou com dúvidas se o Nuno Lima esteve ou não no local do crime".
"Quanto a Sara, havia elementos coincidentes para a condenar e é intuição do colectivo que esta o planeou, mas não a convicção jurídica, e a dúvida não nos permitiu dar o salto para a condenação", considerou ainda o juiz presidente. Em todo o caso, afirmou, "foi pouco convincente e inverosímil a sua declaração de inocência".
Quanto ao autor confesso do crime, o colectivo considerou que "foi de uma impiedade sem descrição, por um motivo fútil que foram as razões económicas".
Ana Cristina Marçalo, advogada de Tó Jó, afirmou no final da leitura da sentença que esta "era a decisão esperada", adiantando que não vai apresentar qualquer recurso. "Desde o primeiro momento que o Tó-Jó esperava esta pena. Não havia qualquer atenuante que pudesse funcionar", concluiu.
O crime - que coincidiu com uma noite de lua cheia - ficou conhecido, logo após a descoberta dos corpos do casal, na sua casa de Ílhavo, pela forma bárbara como aconteceu e pelos suspeitos da sua autoria serem fãs de bandas de "death metal" e adeptos de práticas de ocultismo.

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A mulher Sara e o amigo Nuno, também arguidos neste processo, suspeitos de co-autoria do crime, foram absolvidos pelo mesmo colectivo, uma vez que, segundo o juiz presidente,"não foram produzidas provas em audiência e nos autos que permitissem, para além de qualquer dúvida razoável, estabelecer a ligação dos dois arguidos com o crime"."Tó Jó", que confessou ter matado os pais para ficar com a sua casa e receber o seguro de saúde, foi condenado em cúmulo jurídico a 25 anos de prisão, mas apenas vai cumprir 23 já que esteve dois anos em prisão preventiva.
O juiz presidente do colectivo de Ílhavo afirmou ainda que os elementos do ADN e o relatório do Instituto de Medicina Legal de Coimbra - que indicavam existir provas da presença de Nuno Lima no local do crime - "é sério e fundamentado, mas não conclusivo", pelo que o "o tribunal ficou com dúvidas se o Nuno Lima esteve ou não no local do crime".
"Quanto a Sara, havia elementos coincidentes para a condenar e é intuição do colectivo que esta o planeou, mas não a convicção jurídica, e a dúvida não nos permitiu dar o salto para a condenação", considerou ainda o juiz presidente. Em todo o caso, afirmou, "foi pouco convincente e inverosímil a sua declaração de inocência".
Quanto ao autor confesso do crime, o colectivo considerou que "foi de uma impiedade sem descrição, por um motivo fútil que foram as razões económicas".
Ana Cristina Marçalo, advogada de Tó Jó, afirmou no final da leitura da sentença que esta "era a decisão esperada", adiantando que não vai apresentar qualquer recurso. "Desde o primeiro momento que o Tó-Jó esperava esta pena. Não havia qualquer atenuante que pudesse funcionar", concluiu.
O crime - que coincidiu com uma noite de lua cheia - ficou conhecido, logo após a descoberta dos corpos do casal, na sua casa de Ílhavo, pela forma bárbara como aconteceu e pelos suspeitos da sua autoria serem fãs de bandas de "death metal" e adeptos de práticas de ocultismo.