Depósito de vísceras de animais em lixeira açoriana está previsto

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Está previsto o abate de cerca de nove mil reses de explorações açorianas Eduardo Costa/Lusa

Em declarações à Lusa, o porta-voz da Secretaria Regional da Agricultura e Pescas adiantou que essas vísceras acumuladas na lixeira de Ponta Delgada têm um tratamento especial, sendo enterradas e submetidas a agentes de degradação rápida. As carcaças dos animais abatidos são também guardadas para posterior incineração.Já ao PÚBLICO, o secretário regional da Agricultura, Ricardo Rodrigues, admitiu que "poderá parecer um contra-senso estar-se a depositar materiais de risco e a guardar as carcaças", mas garantiu que os procedimentos são legais e do conhecimento da União Europeia. Hoje, a secretaria regional volta a garantir que não há perigos decorrentes do processo para a saúde pública, visto que se existissem a União Europeia não o teria previsto.
O plano de abate de bovinos com mais de 30 meses é obrigatório no quadro da política comunitária para erradicar a encefalopatia espongiforme bovina (BSE) e prevê a destruição de cerca de nove mil reses de explorações açorianas, sendo que até à ultima semana foram já abatidos sete mil animais, em matadouros da região ou do continente.
Parte das carcaças desses bovinos foram já destruídas enquanto outras continuam congeladas, à espera de serem incineradas.

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Em declarações à Lusa, o porta-voz da Secretaria Regional da Agricultura e Pescas adiantou que essas vísceras acumuladas na lixeira de Ponta Delgada têm um tratamento especial, sendo enterradas e submetidas a agentes de degradação rápida. As carcaças dos animais abatidos são também guardadas para posterior incineração.Já ao PÚBLICO, o secretário regional da Agricultura, Ricardo Rodrigues, admitiu que "poderá parecer um contra-senso estar-se a depositar materiais de risco e a guardar as carcaças", mas garantiu que os procedimentos são legais e do conhecimento da União Europeia. Hoje, a secretaria regional volta a garantir que não há perigos decorrentes do processo para a saúde pública, visto que se existissem a União Europeia não o teria previsto.
O plano de abate de bovinos com mais de 30 meses é obrigatório no quadro da política comunitária para erradicar a encefalopatia espongiforme bovina (BSE) e prevê a destruição de cerca de nove mil reses de explorações açorianas, sendo que até à ultima semana foram já abatidos sete mil animais, em matadouros da região ou do continente.
Parte das carcaças desses bovinos foram já destruídas enquanto outras continuam congeladas, à espera de serem incineradas.