Jorge Coelho demite-se (actualização)
"A culpa não pode morrer solteira nesse sentido têm que se tirar as consequências políticas", afirmou o ministro de Estado e do Equipamento Social."Não ficaria bem com a minha consciência se continuasse" disse ainda Jorge Coelho, explicando que como o é o mais alto responsável do ministério impunha-se que apresentasse a demissão.
O ministro explicou também que tinha visitado a ponte e verificou, na altura, a degradação do tabuleiro, tendo por isso tomado a decisão de construir uma nova ligação orçamentada em três milhões de contos.
Jorge Coelho apresentou ainda condolências em seu nome e do Governo aos familiares das vítimas.
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"A culpa não pode morrer solteira nesse sentido têm que se tirar as consequências políticas", afirmou o ministro de Estado e do Equipamento Social."Não ficaria bem com a minha consciência se continuasse" disse ainda Jorge Coelho, explicando que como o é o mais alto responsável do ministério impunha-se que apresentasse a demissão.
O ministro explicou também que tinha visitado a ponte e verificou, na altura, a degradação do tabuleiro, tendo por isso tomado a decisão de construir uma nova ligação orçamentada em três milhões de contos.
Jorge Coelho apresentou ainda condolências em seu nome e do Governo aos familiares das vítimas.
O primeiro-ministro, António Guterres, considerou "irrecusável" o pedido de demissão do ministro de Estado e do Equipamento Social Jorge Coelho, devido ao acidente na ponte de Entre-os-Rios."É uma atitude de invulgar dignidade de quem seguramente está isento de qualquer responsabilidade pessoal pelos trágicos acontecimentos que enlutam o país", afirma um comunicado da presidência do conselho de ministros, citado pela Lusa.
António Guterres manifesta a Jorge Coelho "o mais sincero apreço e gratidão, pedindo-lhe que continue, neste momento, no exercício das suas funções para a condução das acções que imediatamente se justificam".