Autarca alerta para mau estado de ponte que liga Constância a Barquinha

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O alerta sobre o mau estado da ponte que liga Constância a Barquinha foi dado depois da tragédia que se abateu em Entre-os-Rios Paulo Novais/Lusa

Segundo António Mendes, o protocolo assinado em 1984 entre o Ministério das Obras Públicas e as câmaras municipais de Constância e Vila Nova da Barquinha para a realização das obras de adaptação, não diz explicitamente de quem é a responsabilidade por essas obras e as autarquias também "não têm meios para as fazer".O autarca disse também já ter alertado as entidades competentes para o facto de as câmaras de Constância e Vila Nova da Barquinha não terem capacidade económica para avançar com qualquer intervenção na ponte.
"A continuar assim, não querendo ser alarmista, não sei se não haverá problemas com consequências gravosas", alerta o autarca.
António Mendes adiantou ainda que já solicitou às entidades competentes a realização de "análises do ponto de vista estrutural" à ponte, sem que elas tenham sido realizadas até ao momento.
A antiga ponte ferroviária foi adaptada à circulação rodoviária em 1988 e nela passam quatro mil veículos por dia, numa só via.
O presidente da Câmara Municipal de Constância adiantou que os autarcas andam "há dez anos" a lutar pela construção de uma nova ponte, tendo sido tomada uma decisão política nesse sentido há mais de três anos.
Contudo, o processo não passou da fase do estudo de localização, ainda em apreciação no Instituto de Estradas de Portugal (IEP).
António Mendes disse à Lusa que "o estudo prévio de localização de uma nova ponte tem-se arrastado com muita lentidão, não se sabendo para quando está previsto o concurso que adjudique a elaboração do projecto e consequentes trâmites legais que levem à adjudicação da obra".
A antiga ponte ferroviária permite o acesso às estradas nacionais 118 e 3 e ao Itinerário Principal 6 (com ligação à auto-estrada do Norte), dando acesso ao Campo Militar de Santa Margarida, e é atravessada diariamente por quatro mil automobilistas.
O estrangulamento é agravado quando a subida das águas do Tejo leva ao corte de diversas estradas, nomeadamente da que liga a Chamusca à Golegã, servindo esta ponte como alternativa.

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Segundo António Mendes, o protocolo assinado em 1984 entre o Ministério das Obras Públicas e as câmaras municipais de Constância e Vila Nova da Barquinha para a realização das obras de adaptação, não diz explicitamente de quem é a responsabilidade por essas obras e as autarquias também "não têm meios para as fazer".O autarca disse também já ter alertado as entidades competentes para o facto de as câmaras de Constância e Vila Nova da Barquinha não terem capacidade económica para avançar com qualquer intervenção na ponte.
"A continuar assim, não querendo ser alarmista, não sei se não haverá problemas com consequências gravosas", alerta o autarca.
António Mendes adiantou ainda que já solicitou às entidades competentes a realização de "análises do ponto de vista estrutural" à ponte, sem que elas tenham sido realizadas até ao momento.
A antiga ponte ferroviária foi adaptada à circulação rodoviária em 1988 e nela passam quatro mil veículos por dia, numa só via.
O presidente da Câmara Municipal de Constância adiantou que os autarcas andam "há dez anos" a lutar pela construção de uma nova ponte, tendo sido tomada uma decisão política nesse sentido há mais de três anos.
Contudo, o processo não passou da fase do estudo de localização, ainda em apreciação no Instituto de Estradas de Portugal (IEP).
António Mendes disse à Lusa que "o estudo prévio de localização de uma nova ponte tem-se arrastado com muita lentidão, não se sabendo para quando está previsto o concurso que adjudique a elaboração do projecto e consequentes trâmites legais que levem à adjudicação da obra".
A antiga ponte ferroviária permite o acesso às estradas nacionais 118 e 3 e ao Itinerário Principal 6 (com ligação à auto-estrada do Norte), dando acesso ao Campo Militar de Santa Margarida, e é atravessada diariamente por quatro mil automobilistas.
O estrangulamento é agravado quando a subida das águas do Tejo leva ao corte de diversas estradas, nomeadamente da que liga a Chamusca à Golegã, servindo esta ponte como alternativa.