Hospital nega morte de subchefe da PSP por contaminação radioactiva

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Manuel Valada esteve em missão nos Balcãs integrando a polícia internacional das Nações Unidas Anja Niedringhaus/EPA

O esclarecimento consta de um comunicado da direcção clínica do hospital hoje enviado à Lusa, com a autorização da família do agente."Não há elementos que permitam suspeitar de uma patologia tóxica, incluindo produtos radiactivos", lê-se no comunicado de dois parágrafos enviado à agência noticiosa.
O hospital afasta assim a suspeita de que a morte de Manuel Valada tenha sido causada por contaminação radioactiva, nomeadamente com origem no urânio empobrecido utilizado em munições dos bombardeamentos da NATO na Bósnia e no Kosovo.
No comunicado, o hospital afirma que, "neste momento, todos os resultados clínicos laboratoriais e necrópsicos apontam para um processo infeccioso que culminou numa insuficiência renal aguda com falência multiórgãos".
A direcção clínica do hospital esclarece ainda que o comunicado médico foi enviado à comunicação social depois de "ouvida a família do sr. Manuel Godinho Valadas" e obtida "a respectiva autorização escrita".
O subchefe Manuel Valada, de 43 anos, morreu às 12h30 de quarta-feira no Amadora-Sintra, tendo a autópsia sido efectuada ontem.

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O esclarecimento consta de um comunicado da direcção clínica do hospital hoje enviado à Lusa, com a autorização da família do agente."Não há elementos que permitam suspeitar de uma patologia tóxica, incluindo produtos radiactivos", lê-se no comunicado de dois parágrafos enviado à agência noticiosa.
O hospital afasta assim a suspeita de que a morte de Manuel Valada tenha sido causada por contaminação radioactiva, nomeadamente com origem no urânio empobrecido utilizado em munições dos bombardeamentos da NATO na Bósnia e no Kosovo.
No comunicado, o hospital afirma que, "neste momento, todos os resultados clínicos laboratoriais e necrópsicos apontam para um processo infeccioso que culminou numa insuficiência renal aguda com falência multiórgãos".
A direcção clínica do hospital esclarece ainda que o comunicado médico foi enviado à comunicação social depois de "ouvida a família do sr. Manuel Godinho Valadas" e obtida "a respectiva autorização escrita".
O subchefe Manuel Valada, de 43 anos, morreu às 12h30 de quarta-feira no Amadora-Sintra, tendo a autópsia sido efectuada ontem.

Manuel Valada é o segundo cidadão português a morrer após missão nos Balcãs

O funeral realizou-se hoje em Reguengos de Monsaraz, de onde era natural o subchefe da PSP. Manuel Valada, que pertencia ao Grupo de Operações Especiais (GOE), esteve em missão nos Balcãs integrando a polícia internacional das Nações Unidas (International Police Task Force).Trata-se do segundo cidadão português a morrer depois de ter participado em missões nos Balcãs.
O primeiro foi o primeiro-cabo Hugo Paulino, que morreu em Março do ano passado, dando origem à controvérsia em Portugal em torno da alegada contaminação por urânio empobrecido dos efectivos que prestaram serviço nos Balcãs.
Hugo Paulino morreu um mês depois de terminar a comissão de serviço de meio ano no Kosovo.
O subchefe da PSP que morreu na quarta-feira esteve em Sarajevo (Bósnia) por duas vezes: entre Novembro de 1997 e Fevereiro de 1998 e entre Fevereiro e Maio de 1999.